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Vale, BHP e Samarco podem fechar acordo de R$ 100 bi por Mariana, dizem fontes

A expectativa de três dessas fontes é que um acerto final poderá ser alcançado em outubro



As mineradoras Vale (VALE3) e BHP, juntamente com sua joint venture Samarco, poderão fechar em breve um acordo com autoridades brasileiras para o pagamento de cerca de 100 bilhões de reais pelo rompimento de barragem em Mariana (MG), afirmaram quatro fontes a par das discussões.


A expectativa de três dessas fontes é que um acerto final poderá ser alcançado em outubro. O montante é superior aos 82 bilhões de reais de novos recursos a serem pagos para compensar o desastre, ofertados na última proposta feita pelas companhias, em junho.


Na véspera, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ter a expectativa de que o acordo seja fechado ainda no início de outubro.

Está bem avançado. A expectativa do presidente Lula está compatível com a realidade. Está bem próximo”, disse uma das fontes, pontuando que faltam apenas “poucos detalhes de texto e também detalhes financeiros”.


“Todos os valores estão sendo discutidos e equilibrados. Atingidos, meio ambiente, saúde, saneamento, pescadores, agricultores e aí vai… é necessário ver o que será executado por cada ente da federação e pelas instituições. É uma conta gigante.”

As negociações envolvem diversas instituições de Justiça, poder público, ministérios públicos federal e estaduais (MG e ES), bem como defensorias públicas da União, Minas Gerais e Espírito Santo, representando as comunidades atingidas.


Uma segunda fonte afirmou que os governos de Minas Gerais e Espírito Santo já estão em acordo pra fechar e que falta um aval da União.

Uma terceira fonte afirmou que a “corda” dos valores foi esticada “ao limite absoluto” e que, para fechar, será um acerto “com definitividade e quitação de modo a encerrar as pendências” judiciais.


Além do montante novo a pagar às autoridades, para que elas empenhem as ações necessárias para reparar e compensar o rompimento, as mineradoras terão ainda obrigações a fazer previstas no texto, que demandarão ainda investimentos próprios futuros.






Fonte: Reuters/ infomoney

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