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Trecho da FCA entre Bahia e Sudeste receberá R$ 3,5 bilhões de investimentos

A Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) poderá receber mais de R$ 3,5 bilhões de investimento no trecho de circulação de trens entre a Bahia e o Sudeste do país. Os recursos serão direcionados para melhorias na linha atual, como a troca de trilhos e dormentes e ainda a aquisição de dezenas de locomotivas.


Para a FCA, os investimentos devem proporcionar uma movimentação mais ágil e segura de produtos e injetar mais eficiência ao negócio. Entre 2019 e 2020, o fluxo de cargas cresceu quase 20%. Na Bahia, a Ferrovia Centro-Atlântica conta com rotas regulares de minério de ferro, minério de cromo, minério de magnesita, cimento, derivados de petróleo, cal e contêineres.

Álvaro Neto, gerente-geral do corredor que liga a Bahia ao Sudeste do país, diz que a ferrovia é o melhor modal para distâncias longas e grandes volumes. "Na Bahia há grandes projetos na área de mineração e estamos trabalhando para entregar eficiência para esse e outros setores. A renovação nos permite ter um cenário de longo prazo e isso é positivo para todos", diz Álvaro.

A diretora de Relações Institucionais e Regulatório da VLI, Silvana Alcântara, ressalta que com a renovação de contrato da FCA, o volume operado no trecho baiano aumentará ainda mais. "O estudo de demanda utilizado pela agência reguladora está em fase de atualização. Isso significa que a proposta apresentada estará adequada à realidade de mercado atual", diz a executiva.

A Ferrovia Centro-Atlântica possui uma singularidade entre as demais operadoras ferroviárias do país: a vocação para carga geral. Camaçari, Brumado, Campo Formoso, Candeias (Porto de Aratu), Pojuca e Itiuba são outras cidades do mapa ferroviário regional, pontos de carga e descarga de produtos. A malha transporta contêineres para a Braskem, cimento e clínquer para a LafargeHolcim e minério para a Bamin. Os dois últimos fluxos representam investimentos locais recentes.

Emprego


A Ferrovia Centro-Atlântica gera quase 500 empregos diretos e indiretos e a maioria (87%) é ocupada por mão de obra local. Este ano, a empresa abriu processo de recrutamento para contratação de maquinistas e outros profissionais no estado, em mais um sinal da crescente movimentação no trecho baiano da FCA.


As informações são do Click Petróleo e Gás.

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