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Samarco aprova R$ 1,3 bi para expandir produção



A Samarco informou que o conselho de administração aprovou investimento de R$ 1,3 bilhão para a empresa dobrar a sua capacidade de produção até o primeiro trimestre de 2025. Com isso, a companhia vai atingir 60% da capacidade produtiva que tinha antes do rompimento da barragem de Mariana (MG), em 2015. A mineradora segue em recuperação judicial desde 2021.


Atualmente, a Samarco opera com 30% da sua capacidade, o que corresponde a cerca de 9 milhões de toneladas de pelotas de minério de ferro por ano, com uso de uma fábrica de pelotização e um concentrador. Em comunicado, a empresa informou que os valores serão destinados à “prontidão operacional e na construção de uma nova fábrica de filtragem de rejeitos para o empreendimento”.


Serão aplicados R$ 560 milhões na fábrica de filtragem e em melhorias no concentrador, para reduzir a geração de ultrafinos em 4%. Outros R$ 753 milhões serão usados na manutenção dos ativos.


A Samarco pretende atingir uma capacidade de 18 milhões de toneladas de pelotas de minério de ferro em 2025. Para isso, vai usar dois concentradores e duas fábricas de filtragem de rejeitos do Complexo de Germano (MG), um mineroduto e duas fábricas de pelotização no Complexo de Ubu (ES). Todas as estruturas têm licenciamento operacional corretivo, obtido em outubro de 2019, segundo a companhia.


De acordo com a mineradora, o total previsto para 2023 também engloba investimentos na descaracterização da cava e da barragem de Germano (MG), a sustentação do negócio e projetos de inovação.

A Samarco informou ainda que mantém como prioridade o cumprimento integral da reparação, a segurança das estruturas e as obras de descaracterização da cava e barragem do Germano, que estão em estágio avançado. “Em paralelo, a proximidade da aprovação do plano de recuperação judicial possibilitará a otimização da estrutura de capital da empresa, mel

A Samarco prevê fechar 2023 com produção de 9 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério de ferro, o que representará um aumento de 10% em relação à produção do ano passado.



Fonte: Revista Minerios & Minerales

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