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Produção mineral recua no 1º. trimestre de 2023

O faturamento caiu de R$ 61 bilhões para R$ 54,6 bilhões (-11%)



O setor de mineração iniciou o ano com quedas em seus principais indicadores, em relação aos resultados obtidos no último trimestre de 2022, segundo dados apresentados pelo IBRAM: “o faturamento caiu de R$ 61 bilhões para R$ 54,6 bilhões (-11%); a arrecadação de tributos e royalties (CFEM) caiu de R$ 21 bilhões para R$ 18,8 bilhões (-10,5%); as exportações caíram de US$ 9,22 bilhões para US$ 9,21 bilhões (-0,2%). E como as importações cresceram de US$ 2,58 bilhões para US$ 2,88 bilhões (+12%), o saldo mineral declinou de US$ 6,64 bilhões para US$ 6,32 bilhões (-5%)”.


Diante dessa baixa performance, Raul Jungmann, diretor-presidente da entidade, manifestou preocupação em relação à competitividade do setor, referindo-se especificamente às novas taxas estaduais e municipais que estão elevando o custo da atividade: “o setor mineral está perdendo, aceleradamente, a capacidade de previsibilidade e vendo degringolar a segurança jurídica no ambiente de negócios no curto prazo. As taxas estaduais e municipais atingem em cheio a sustentabilidade dos negócios da mineração e, consequentemente, a geração de renda pública”.


Dentre os estados mineradores, as maiores retrações de faturamento foram registradas no Mato Grosso (-18%); Minas Gerais (-15%); e Pará (-12%). Somente a Bahia registrou números positivos: o faturamento cresceu 7%, saindo de R$ 2,4 bilhões para R$ 2,6 bilhões.


Quanto às exportações, de janeiro a março deste ano foram comercializadas 78,5 milhões de toneladas de minérios, o equivalente a US$ 9,21 bilhões. No minério de ferro, a elevação dos preços internacionais compensou a queda em toneladas (75,2 milhões de toneladas ou -15,1%) em relação ao último trimestre de 2022. A queda do ouro foi de 30% (em US$ e toneladas). As vendas externas de cobre declinaram 2,6% em dólar. Já os minerais que tiveram desempenho positivo foram a Bauxita, Manganês e Nióbio.


Os investimentos se mantêm na casa dos US$ 50 bilhões no período 2023-2027 e os maiores incrementos estão nos projetos de cobre (+255%); níquel (+60%); e minério de ferro (+24%). Os projetos socioambientais vão totalizar US$ 6,55 bilhões (+55%) e os de logística US$ 4,44 bilhões (+51%) até 2027.


Fonte: Brasil Mineral

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