top of page

Produção da Aura cresce 8% no terceiro trimestre

A mina de Arazanzu produziu 313 mil toneladas processadas no trimestre, recorde para um único trimestre.


A Aura produziu 58.175 onças equivalentes de ouro (GEO) no terceiro trimestre de 2022, um aumento de 8% sobre o trimestre anterior. Nos nove primeiros meses do ano, a produção total alcançou 174.861 GEO. A mina de Arazanzu produziu 313 mil toneladas processadas no trimestre, recorde para um único trimestre, enquanto a EPP produziu 48% a mais no terceiro trimestre do que no trimestre anterior; espera-se que sua produção continue a aumentar a partir do último trimestre deste ano.


A produção de San Andres ficou abaixo das expectativas no trimestre, como resultado da menor produtividade gerada durante o ramp up de uma nova contratista de mina e das fortes chuvas, cerca de 70% acima da média histórica para este período do ano. Apesar da maior produção em toneladas, os preços mais baixos do cobre no trimestre impactaram a conversão da produção de cobre em GEO, apesar do conteúdo metálico produzido de concentrado de cobre e ouro ter aumentado em 12% em comparação ao mesmo trimestre de 2021


A Receita Líquida da Aura alcançou US$ 81,1 milhões no terceiro trimestre, uma redução de 16% em comparação com o mesmo período de 2021, devido a preços mais baixos de metais e ajustes de preço não recorrentes no terceiro trimestre de acordo com o contrato de compra e venda vigente entre Aranzazu e o cliente Trafigura, no valor de - US$ 10 milhões. O EBITDA ajustado chegou a US$ 16,7 milhões, impactado negativamente por preços mais baixos de metais e Ajustes de Preço de Venda do terceiro trimestre de Aranzazu


A Aura investiu US$ 81 milhões nas iniciativas de crescimento no trimestre, incluindo a aquisição de Big River, desenvolvimento de Almas e investimentos em exploração, aumentando sua Dívida Líquida no trimestre, conforme já esperado, além de conseguir compensar razoavelmente as pressões inflacionárias. Os custos de caixa no ano devem ficar na faixa de US$ 875 a US$ 899 por onça em comparação com a projeção anterior de US$ 803 a US$ 853 por onça; as principais razões para o aumento do custo caixa esperado são a produção abaixo da expectativa em San Andres e os preços mais baixos do cobre, o que afetou negativamente a conversão do cobre produzido em Aranzazu em GEO.


A produção continua a crescer e a Aura aguarda um quarto trimestre com 70.000 a 75.000 GEO; a produção consolidada foi de aproximadamente 22.600 GEO em setembro de 2022 e aproximadamente 23.000 GEO em outubro de 2022. A projeção de produção para todo o ano de 2022 foi revisada para entre 245.000 e 250.000 GEO, em comparação com 260.000 e 275.000 onças esperadas anteriormente. As principais razões para a redução na projeção de produção são o desempenho abaixo do esperado em San Andres e os preços mais baixos do cobre, que tiveram um impacto negativo de cerca de 8.000 GEO em relação à primeira projeção divulgada pela Companhia no ano.


A construção do projeto Almas segue dentro do orçamento e do cronograma e cerca de 79% do projeto está concluído e mais de 92% do orçamento de serviços e equipamentos já foram negociados. A produção está prevista para começar em abril de 2023. Em outubro, a Aura concluiu Estudo de Viabilidade do Projeto Matupá de seu depósito X1, que indica a expectativa de uma TIR alavancada de 50% e um payback de 2,3 anos, não incluindo potenciais upsides como Serrinhas e outros depósitos. Em setembro, a Aura concluiu a aquisição de 80% da Big River (proprietária do projeto Borborema) que possui cerca de 1,9M Oz de Recursos Minerais Medidos e Indicados e 0,57 oz de Recursos Minerais Inferidos.


A Aura está anunciando uma nova meta de produção de longo prazo para 2025, quando espera produzir mais de 450.000 GEO anualizados, representando um aumento de mais de 67% em relação à produção de 2021. Esse aumento virá da otimização da produção dos ativos atualmente em operação e da entrada em operação de três novas minas nos próximos anos (Almas, Matupá e Borborema). “Continuamos aumentando a produção de nossas minas no terceiro trimestre e temos a expectativa de prosseguir nesse caminho no quarto trimestre. Os preços mais baixos do cobre e a produção mais fraca do que a esperada em San Andres levaram nossa produção projetada para 2022 para um guidance inferior. Apesar dos desafios de curto prazo, estamos avançando em nosso projeto de crescimento: a construção de Almas está dentro do prazo e do orçamento, lançamos recentemente o Estudo de Viabilidade do projeto Matupá e fechamos a aquisição de 80% da Big River Gold Limited. Agora, temos como objetivo não apenas produzir mais de 400.000 GEO anualizadas até 2024, mas também ultrapassar as 450.000 GEO anualizadas até 2025”, disse Rodrigo Barbosa, Presidente e CEO da Aura.



Fonte: Brasil Mineral, assine tenha acesso a um vasto conteúdo de notícias do setor mineral


0 comentário
bottom of page