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Produção brasileira de aço bruto tem queda de 15,9% até maio


A produção brasileira de aço bruto registrou uma queda de 15,9% nos cinco primeiros meses de 2020, se comparados ao mesmo período do ano anterior, com o volume de 12,1 milhões de toneladas, segundo dados divulgados na quinta-feira (18) pelo Instituto Aço Brasil. 

O levantamento mostra também que a produção de laminados, no mesmo período, foi de 8,5 milhões de toneladas, 13,4% menor do que o registrado em igual período de 2019. E a produção de semiacabados para vendas teve uma queda de 11,4% na mesma base de comparação, totalizando 3,3 milhões de toneladas de janeiro a maio de 2020. O órgão ressalta que, devido a uma perda que ocorre durante o processo produtivo do aço, a soma da produção de laminados e semiacabados para vendas não equivale ao total da produção de aço bruto. O Instituto informa que as vendas internas caíram 12,3% nos cinco primeiros meses deste ano, quando comparadas com o apurado no mesmo período do ano anterior, com 6,8 milhões de toneladas. O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 7,6 milhões de toneladas no acumulado até maio de 2020, uma redução de 12,6% frente ao ocorrido nos cinco primeiros meses de 2019. "As importações alcançaram 854 mil toneladas no acumulado de janeiro a maio de 2020, com uma queda de 21,7% frente ao mesmo período do ano anterior. Em valor, as importações atingiram US$ 908 milhões, uma redução de 17,2% na mesma base de comparação. As exportações atingiram 5,1 milhões de toneladas e US$ 2,6 bilhões de janeiro a maio de 2020. Esses valores representam, respectivamente, uma queda de 9,3% e de 22,4% na comparação com o mesmo período de 2019", destaca um trecho da nota. O presidente-executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, afirma que, apesar das quedas, esses dados indicam um cenário menos negativo do que o esperado. Ele, no entanto, ressalta que os números demonstram a crise de demanda da indústria do aço. "Apesar de o 1º semestre não ter sido tão negativo quanto o previsto no início da crise provocada pela pandemia de Covid-19 no mundo, os números demonstram a gravidade da crise de demanda que a indústria de aço está enfrentando. Mesmo com o início da flexibilização do isolamento social, que vínhamos defendendo, sempre com base em protocolos de segurança que protejam a população, o futuro próximo ainda é de muita incerteza", declara. O executivo destaca que as exportações se apresentam como alternativa para melhorar essa condição, pois o setor está operando com 51% da capacidade instalada e existe uma expectativa de que a retomada do mercado interno não ocorra de imediato, e sim de forma gradativa. "Para tanto, é necessário que o governo aprove de imediato o aumento do Reintegra para corrigir parcialmente as assimetrias competitivas na exportação, com o ressarcimento dos resíduos tributários", afirma Lopes. Maio Segundo o Aço Brasil, em maio de 2020, a produção brasileira de aço bruto teve uma queda de 22,6% frente ao mesmo mês de 2019, com o volume de 2,2 milhões de toneladas. A produção de laminados foi de 1,4 milhão de toneladas, 29,3% menor que do que a registrada em maio de 2019. E a produção de semiacabados para vendas foi de 630 mil toneladas, uma retração de 3,2% em relação ao mesmo mês de 2019. As vendas internas caíram 23,2% frente a maio de 2019, atingindo 1,2 milhão de toneladas, e o consumo aparente de produtos siderúrgicos foi de 1,3 milhão de toneladas, 24,8% abaixo do apurado no mesmo período de 2019, segundo os dados. "As importações de maio de 2020 foram de 149 mil toneladas e US$ 163 milhões, o que resulta em uma redução de 36,0% em quantum e de 31,4% em valor na comparação com o registrado em maio de 2019 . As exportações foram de 940 mil toneladas e US$ 464 milhões, o que significa queda de 23,9% e de 39,0%, respectivamente, na comparação com o mesmo mês de 2019", afirma um trecho da nota. O Instituto informou, no entanto, que a produção aumentou 20,8% e as vendas internas 22,6% em maio na comparação com o mês de abril. Já o consumo aparente de aço cresceu 19,7% e as exportações 6,5%, também frente ao mês anterior.



Fonte:Notícias de Mineração do Brasil

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