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Polícia Civil recupera carga de cobre avaliada em R$ 2 milhões em SC

A Polícia Civil de Joinville (SC) recuperou na sexta-feira (2) uma carga de chapas de cobre vinda do Chile avaliada em R$ 2 milhões. Segundo a corporação, o metal foi roubado de um caminhão que realizava o transporte do material após buscá-lo no Porto de Itapoá, no litoral norte do Estado.


De acordo com o delegado da Divisão de Investigação Criminal (DIC), Murilo Batalha, a carga chegou ao porto na última quarta-feira (30). Quando o caminhoneiro estava saindo do local, por volta de 21h30, ele foi abordado por três criminosos, que o colocaram em outro veículo e roubaram a carga.

Após a polícia ser acionada e iniciar as investigações, o delegado afirma eles conseguiram localizar o caminhão com a carga na sexta-feira (2), parado na rua Otto Albano Ganzenmuller, no bairro Vila Nova, zona Oeste de Joinville. "A carga está intacta. Os criminosos a deixaram ali enquanto estavam procurando outra carreta para fazer o transbordo", disse Batalha.

O delegado afirmou ainda que os criminosos foram extremamente violentos com o motorista do caminhão, o ameaçaram com armas de fogo e o abandonaram na cidade de Tijucas do Sul, no Estado do Paraná. Ele disse que as investigações continuam para identificação e prisão de todos os envolvidos. Batalha acredita que cinco criminosos estejam envolvidos, embora a vítima tenha visto apenas três na noite do roubo.

Apreensão

Uma operação do exército resultou na prisão de duas pessoas e na apreensão de mais de R$ 1 milhão em materiais destinados ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami em Alto Alegre, região Norte de Roraima.


De acordo com a 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª BIS), a operação Curare XIV/Ágata ocorreu entre os dias 29 de junho a 2 de julho e resultou na apreensão de um revólver calibre 38; uma pistola calibre 7,65; uma espingarda calibre 20; 200 munições calibres 20, 22, 32, e 38; 5,2 mil litros de óleo diesel; 750 litros de gasolina; 1, 9 mil litros de querosene; uma lancha; dois motores de barco; um motor tipo bomba; um motor para abastecimento; cinco motosserras; três GPS; dois rádios comunicadores; duas antenas via satélite; um painel de energia solar; um transformador de energia solar; uma motocicleta; uma aeronave modelo PT-NDN; um helicóptero; uma bomba de combustível móvel; e diversas peças de reposição para o helicóptero e para a aeronave.

Conforme o Exército, cerca de 350 militares, policiais e agentes foram empregados na operação, que teve como meta desarticular prática de crimes ambientais e transfronteiriços, além de desestruturar a logística que abastece o garimpo ilegal na Terra Yanomami.

A região é palco de diversos ataques intensos de garimpeiros armados contra indígenas da etnia desde o dia 12 de junho de 2020, quando dois jovens indígenas, de 20 e 24 anos, se depararam com dois invasores próximos a uma pista clandestina para pouso de helicóptero.

De lá para cá, diversos conflitos entre indígenas e garimpeiros, que entram na região em busca de ouro, foram registrados no território, nas comunidades Maloca do Macuxi, Xirixana de Helepi e, mais recentemente, em Palimiú.

Ainda conforme a 1ª Brigada, durante a ação foram feitas patrulhas a pé e motorizadas pela região. Todas as atividades ilegais identificadas foram reportadas aos órgãos competentes para providências cabíveis. O material apreendido foi encaminhado à sede da Polícia Federal em Boa Vista. A operação também contou com a participação dos órgãos de segurança pública e agências, entre eles a Cipa, Funai, Polícias Civil e Militar, Polícia Rodoviária Federal, Femarh, Ibama e ICMBio.


As informações são do Grupo ND e do G1.

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