A Kinross anunciou que, pelo nono ano consecutivo, alcançou o guidance de produção e vendas, com um total de 2.4 milhões de onças de ouro produzidas em 2020 e um custo de venda de US$ 723/onça, para um guidance de US$ 700/onça. Os gastos de capital foram de US$ 916 milhões, para uma previsão de US$ 900. Já o AISC (All In Sustaining Cost) foi de US$ 987/onça, um pouco acima dos US$ 970 previstos.
Para 2021, a empresa prevê uma produção também da ordem de 2.4 milhões de onças, com custos de produção mais altos (US$ 790/onça) e um AISC também mais elevado, da ordem de US$ 1.025/onça. Os gastos de capital devem se manter em US$ 900 milhões. Mais para diante, no entanto, as previsões da empresa são mais otimistas, com um aumento de 20% da produção, que poderia chegar a 2.9 milhões de onças em 2023 e daí por diante mantendo uma média de produção de 2.5 milhões de onças/ano. O lucro líquido em 2020 foi de US$ 783.3 milhões, ou US$ 0.60 por ação, enquanto o lucro líquido ajustado ficou em US$ 335.1 milhões.
A Kinross comemora o fato de conseguir manter suas operações durante a pandemia Covid-19 e alcançar as metas fixadas para o ano de 2020. Suas três maiores minas em produção -- Paracatu, Kupol e Tasiast – responderam por 62% da produção e registraram os mais baixos custos no portfólio pelo segundo ano consecutivo.
O presidente e CEO da Kinross, J. Paul Rollinson, afirmou que a empresa “entregou um excelente resultado em 2020, gerando fluxo de caixa recorde de mais de US$ 1 bilhão a partir do portfólio de nossas minas. Atingimos o guidance original pelo nono ano consecutivo, apesar dos impactos da pandemia global. A Kinross gerenciou os riscos implementando rigorosas medidas para manter seus empregos sãos, garantir a continuidade do negócio e apoiar as comunidades locais”.
Fonte: Brasil Mineral
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