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Nexa prevê aumento de Capex em 2021 de US$ 300 mi para US$ 350 mi


A Nexa aumentou a previsão de investimentos para 2021, de US$ 300 milhões para US$ 350 milhões. O valor é 49,5% superior ao Capex de US$ 234 milhões da companhia no acumulado dos nove primeiros meses de 2020.

Do total investido no ano, segundo a Nexa, US$ 149 milhões foram destinados a projetos de expansão, "principalmente o desenvolvimento do projeto Aripuanã (no Mato Grosso) e o aprofundamento da mina de Vazante (em Minas Gerais)".

"Maior investimento em curso da Nexa, Aripuanã está focado na produção de zinco, chumbo e cobre, sendo que sua entrada em operação está prevista para o início de 2022", afirmou a empresa em relatório com resultado do terceiro trimestre. "Em relação à estimativa total de gasto para construção do empreendimento, a empresa prevê um aporte de US$ 547 milhões", acrescentou a empresa.

De acordo com a mineradora, os demais US$ 85 milhões investidos nos primeiros nove meses do ano foram destinados, principalmente, à "sustentabilidade das operações, projetos de gestão ambiental e inovação".

No terceiro trimestre, os aportes da companhia somaram US$ 85 milhões, dos quais 65% foram destinados para Aripuanã (US$ 51 milhões) e o aprofundamento de Vazante (US $ 1,8 milhão). O restante foi destinado para manutenção das operações, gestão ambiental e inovação, entre outros.

Resultados


No terceiro trimestre, a Nexa registrou receita líquida consolidada de US$ 538 milhões, o que representa redução de 5% em relação ao mesmo período de 2019. A companhia atribuiu o resultado aos menores volumes vendidos e à variação dos preços dos metais no mercado internacional. Entre janeiro e setembro, a receita líquida consolidada da Nexa foi de US$ 1,3 bilhão, redução de 23,52% em relação ao US$ 1,7 bilhão registrado no mesmo período do ano passado.

De acordo com a Nexa, o Ebitda ajustado do terceiro trimestre foi de US$ 152 milhões, um aumento de 163% na comparação anual. "Essa significativa evolução deve-se principalmente aos menores custos e despesas operacionais, à redução nas despesas de exploração e desenvolvimento de projetos, ao aumento dos preços de coprodutos e recorde trimestral de vendas de calcário", observou a companhia.

O Ebitda ajustado no acumulado do ano chegou a US$ 236 milhões, queda de 17% em relação aos nove primeiros meses de 2019. Segundo a Nexa, a queda é resultado das operações do Peru em razão da Covid-19 e da "acentuada queda dos preços de metal no mercado internacional".

O resultado líquido da empresa, por sua vez, foi negativo em US$ 35 milhões no terceiro trimestre, resultado atribuído a perdas geradas por efeitos contábeis não caixa (impairment) de US$ 49 milhões (líquidos de impostos), vinculados à unidade de Cerro Pasco e ao projeto Jarosita, ambos no Peru, país que concentra cerca de 70% das operações da empresa.

"Excluindo o efeito do impairment, a Nexa teria fechado o trimestre com resultado positivo", observou a empresa. O prejuízo no acumulado do ano soma US$ 706 milhões, decorrente de perdas geradas por efeitos contábeis não caixa (impairment) de US$ 550 milhões.


Fonte: Notícias de Mineração do Brasil

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