
O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e comitiva composta por embaixadores e diplomatas da Áustria, Bélgica, Irlanda, Luxemburgo, Suécia e União Europeia no Brasil, além de procuradores federais da 4ª e 5ª Câmaras do Ministério Público Federal (MPF) visitaram a Floresta Nacional de Carajás nos últimos dias 24 e 25 de setembro.
A comitiva conheceu as ações realizadas pela Vale na área da mineração ambientalmente sustentável, além de atividades que congregam o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente. Além disso, a ação serviu para desmistificar questões relativas à mineração na região amazônica. "A visita foi muito proveitosa, pois pudemos ver questões relativas à mineração sustentável e também serviu para desmitificar alguns aspectos da mineração na região amazônica aos embaixadores, diplomatas e procuradores", afirmou o Ministro Bento Albuquerque.
Situado no sudeste do Pará, o Mosaico de Carajás abrange uma região de extensa atividade que se estende do oeste do Maranhão até o Acre. A partir de imagens de satélite da Bacia do Rio Itacaiúnas, é possível acompanhar a evolução do uso e ocupação do solo da região e constatar que a área protegida com o apoio da Vale permanece conservada. O Pará ocupa a liderança no que se refere a renda gerada com royalties. Atualmente, o estado possui 1.838 títulos minerários ativos que dão direito à realização de atividades de lavra.
O Pará apresenta uma produção mineral diversificada, com destaque para o minério de ferro, sendo a mina de Carajás a maior operação a céu aberto de extração desse mineral no mundo. Além disso, a região é rica em caulim, bauxita, manganês, cobre e ouro. Outros metais produzidos pelo estado incluem estanho, níquel e prata. Encontra-se também água mineral, gemas, fosfato, minério de silício e agregados para a construção civil.
O sistema de produção do qual o complexo minerário de Carajás faz parte inclui mina, usina, logística ferroviária e portuária. O minério extraído na mina é transportado por correias transportadoras até a unidade de beneficiamento, seguindo desta por ferrovia para o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís (MA). Localizado na Floresta Nacional de Carajás, em Canaã dos Carajás e Parauapebas, o complexo é considerado exemplo de compatibilização entre mineração e preservação ambiental, com 790 mil hectares preservados.
Fonte: Brasil Mineral
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