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Medalhas das Olimpíadas de Paris 2024: a mineração presente no evento esportivo mais importante do mundo

Com design inovador, o objetivo de todos os participantes dos Jogos Olímpicos de Paris é produzido com um dos principais produtos da mineração: o ferro


Não se fala em outra coisa no momento: as Olimpíadas de Paris 2024!


As competições estão movimentando as redes sociais e a mídia de todo o mundo. Os brasileiros também estão acompanhando de perto todas as disputas. Cada medalha conquistada é celebrada com alegria e, claro, muita diversão na internet! E não importa se é de ouro, prata ou bronze, o importante é alcançar um lugar no pódio.


Por falar em medalhas, você sabe como as medalhas dos Jogos Olímpicos de Paris foram feitas?


Medalhas de ouro, prata e bronze Paris 2024. Créditos: divulgação Comitê Olímpico Internacional (COI)


Medalhas de ouro, prata e bronze Paris 2024. Créditos: divulgação Comitê Olímpico Internacional (COI)


A tradição de entregar medalhas de ouro, prata e bronze para os campeões das modalidades esportivas começou nos Jogos Olímpicos de St. Louis, em 1904. Esses objetos são símbolos de vitória e superação e, em cada edição das Olimpíadas, possuem um design inovador, cuidadosamente pensado pelo comitê organizador da cidade anfitriã.


A cada edição dos Jogos, o Comitê Olímpico Internacional (COI) precisa se reinventar. Em Tóquio 2021, por exemplo, as medalhas foram feitas com material eletrônico reciclado. Já as medalhas de Paris contam com um elemento especial: um pedaço de um dos maiores símbolos da capital francesa, a Torre Eiffel.



Segundo o COI, as mais de 5 mil medalhas confeccionadas para as Olimpíadas e Paraolimpíadas foram incrustadas com um pedaço de ferro original da Torre Eiffel. Com mais de 300 metros, projetada por Gustave Eiffel e construída entre 1887 e 1889, a “Dame de fer” (Dama de Ferro), como é conhecida, passou por inúmeras reformas.


Por isso, certos elementos metálicos foram permanentemente removidos e conservados. Para reutilizar esse material, o ferro removido da Torre, ainda no século XX, foi refinado nas forjarias da cidade de Pompéia, no leste da França, em um processo chamado de “puddling”.


E, para dar vida às medalhas, a joalheria de luxo, LVMH Chaumet, as desenhou como se fossem verdadeiras jóias. Todo detalhe foi minimamente desenvolvido para unir a grandiosidade do monumento icônico de Paris e da França e a importância dos Jogos Olímpicos.


Os detalhes e seus significados


A presença dos minerais é fundamental para a confecção do objeto de maior desejo dos atletas. Isso porque, a medalha de ouro, por exemplo, é feita de prata maciça e revestida com, ao menos, 6 gramas de ouro puro. Já as medalhas de prata são feitas de prata pura, enquanto as de bronze são uma liga de cobre e zinco.


O ferro da Torre Eiffel está presente em um hexágono no centro das medalhas. Essa forma geométrica é uma homenagem ao apelido da França de “l’hexagone”, devido à forma hexagonal das linhas geográficas do país.


Além disso, são 18 gramas do mineral, cravados por pequenos rebites que lembram os famosos rebites da Torre Eiffel. “Decidimos adicionar este hexágono (que representa o formato da França) da mesma forma que faríamos com uma pedra preciosa: no centro e colocado como o elemento mais precioso da medalha”, diz Clémentine Massonnat, responsável pelas atividades criativas na Chaumet.


Detalhe do hexágono de ferro da Torre Eiffel, cravado por rebites. Créditos: divulgação Paris 2024



Até chegar às mãos do atleta vencedor de uma competição, a confecção das medalhas passa por, ao menos, 7 etapas: design, modelagem, moldagem e fundição, cunhagem, acabamento, inspeção de qualidade e embalagem.


Para completar a beleza das medalhas, a sua parte de trás é cunhada com uma homenagem às origens dos Jogos na Grécia, com a representação da deusa da vitória Atena Nice em primeiro plano, emergindo do Estádio Panatenaico; a Acrópole de Atenas, elemento obrigatório das medalhas olímpicas; e a Torre Eiffel, representando a anfitriã Paris.


Detalhe do reverso da medalha olímpica. Créditos: divulgação Paris 2024



Já o reverso das medalhas Paralímpicas está gravado com um visão ascendente da Torre e os escritos “Paris” e “2024” circundam cunhados em braile universal, linguagem simbólica de acessibilidade.


Detalhe do reverso da medalha paralímpica. Créditos: divulgação Paris 2024.


Equipe feminina de ginástica artística, Rayssa Leal, Larrisa Pimenta, William Lima e Caio Bonfim: primeiros medalhistas brasileiros nas Olimpíadas de Paris. Créditos: divulgação Comitê Olímpico do Brasil (COB).



Fonte: Portal da mineração

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