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Hochschild suspende operações em Mara Rosa por seis semanas

  • jurimarcosta
  • 11 de jun.
  • 2 min de leitura

A operação, que iniciou produção comercial no primeiro trimestre de 2024, extraiu apenas 25.000 onças de ouro entre janeiro e maio, volume substancialmente inferior às projeções da companhia.


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A mineradora peruana Hochschild Mining anunciou nesta terça-feira a suspensão temporária das atividades na mina aurífera Mara Rosa, em Goiás, por seis semanas após produção significativamente abaixo das expectativas nos primeiros cinco meses de 2025.


A operação, que iniciou produção comercial no primeiro trimestre de 2024, extraiu apenas 25.000 onças de ouro entre janeiro e maio, volume substancialmente inferior às projeções da companhia. O desempenho foi prejudicado por chuvas mais intensas que o esperado e problemas com empresas terceirizadas, fatores que comprometeram tanto as atividades de lavra quanto o processamento mineral.


Durante a suspensão, a Hochschild conduzirá auditoria técnica abrangente de todos os processos operacionais em Mara Rosa, incluindo mineração, beneficiamento e gestão de rejeitos, com objetivo de identificar gargalos críticos e reformular protocolos operacionais.


Revisões nas Projeções de Produção


A performance inferior forçou revisões substanciais nas estimativas para 2025. Analistas da Peel Hunt cortaram suas projeções de 84.000 para 60.000 onças de ouro, enquanto o RBC Capital Markets ajustou para 71.000 onças, representando redução de 24% em relação ao consenso de mercado de 93.000 onças. A Hochschild havia projetado inicialmente entre 94.000 e 104.000 onças para a operação brasileira.


Com essas revisões, a produção consolidada do grupo Hochschild para 2025 caiu para 337.000 onças, ficando abaixo do limite inferior da guidance corporativa de 340.000-375.000 onças. O anúncio provocou queda de 22,58% nas ações da companhia na Bolsa de Londres, a maior desvalorização diária desde novembro de 2021.


A situação operacional coincide com a recente saída do diretor de operações Rodrigo Nunez e ilustra os desafios enfrentados por mineradoras internacionais ao estabelecer operações em regiões tropicais, onde fatores climáticos podem impactar significativamente a continuidade das atividades de extração mineral.



Fonte: Brasil Mineral

 
 
 

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