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Goldman Sachs diz que alta do minério de ferro manterá fôlego

Em alta há mais de dois anos, o minério de ferro não perderá fôlego em breve, afirmou Nicholas Snowdon, diretor de pesquisa de metais básicos e granéis do Goldman Sachs, durante o Fórum de Minério de Ferro de Cingapura. Segundo ele, a matéria-prima provavelmente só retornará a uma "posição confortável" a partir de 2023.


"Seria errado dizer que a alta do minério de ferro está à beira do fim", disse Snowdon. Para ele, "não será até 2023, 2024, que o mercado de minério de ferro estará de volta a uma posição mais confortável", previu. As informações são do site da rede de televisão dos Estados Unidos CNBC.

A corrida começou com um choque de oferta devido ao desastre da barragem de Brumadinho envolvendo a gigante de mineração Vale, em 2019, de acordo com o executivo. O preço disparou após a catástrofe. Contudo, agora é um "bull market", afirmou Snowdon. A expressão quer dizer que o mercado financeiro está otimista.

Agora o valor está sendo sustentado pela demanda muito forte, explicou o diretor do banco. Ele destacou que o crescimento da demanda por aço na China surpreendeu positivamente por três anos. Além disso, os fornecedores não aumentaram a produção e os estoques estão muito baixos, segundo o executivo.

A demanda acelerada deve continuar no próximo ano, disse Snowdon. "É importante ressaltar que, embora a China mostre alguns sinais de desaceleração na taxa de crescimento da demanda por aço na segunda metade do ano e em 2022, a dinâmica da demanda de aço no resto do mundo é incrivelmente forte", afirmou.

Esta semana, o Goldman Sachs mudou sua projeção de preço médio de minério de ferro no segundo semestre de 2021 para US$ 195 a tonelada. O banco norte-americano foi a terceira instituição a alterar a previsão para a cotação da matéria-prima siderúrgica para este ano em uma semana.


O índice para o minério de ferro com 62%, conhecido como preço de referência e comparável ao índice da Fastmarkets MB (ex-Metal Bulletin), encerrou a sexta-feira (16) cotado a US$ 214,60 a tonelada, com perdas de US$ 0,20, ou 0,09%, em relação ao fechamento de quinta-feira (15), segundo a consultoria MMI, de Xangai. Com informações da BBC e do Valor Investe.

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