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Fortescue avalia suspender atividade em mina por causa de Covid-19

O Fortescue Metals Group disse na quarta-feira que um empreiteiro que atua na manutenção de sua mina de minério de ferro Cloudbreak, na Austrália Ocidental, testou positivo para Covid-19. Diante do exame, a executiva-chefe da Fortescue, Elizabeth Gaines, disse que, “se necessário”, poderia suspender as atividades na operação que, por enquanto, ainda não foi afetada.


O trabalhador estava assintomático no local entre 20 e 27 de julho e agora está em isolamento, aguardando novos testes, disse a Fortescue em nota. O estado, que abriga grandes mineradoras de minério de ferro da Austrália como BHP e Rio Tinto, evitou grandes surtos de Covid-19 por meio de quarentena e testes, além do rápido fechamento das divisas quando infecções surgiram nos estados do leste.

Como resultado, a produção do principal produto de exportação da Austrália sofreu poucas interrupções devido às infecções por Covid-19 em comparação com o Brasil, segundo maior produtor global do insumo siderúrgico.

Atualmente, a Austrália vivencia surtos da variante Delta, altamente contagiosa, forçando vários estados a endurecer as restrições. As regiões de Perth e Peel na Austrália Ocidental recentemente saíram de um bloqueio de quatro dias.

Cloudbreak

De acordo com a Fortescue, o trabalhador contratado que testou positivo pode ter contraído o coronavírus no aeroporto de Perth em 20 de julho, quando o empreiteiro viajou para a mina da Fortescue por uma semana. Segundo Elizabeth Gaines, "qualquer pessoa que esteve no local durante esse período, entraremos em contato".


Ela enfatizou que a suspensão das atividades ainda não foi considerada necessária com base nos órgãos de saúde locais e disse estar "confiante" de que o rastreamento dos funcionários que estavam na operação ao mesmo tempo que o trabalhador infectado será finalizado até quinta-feira.

"Acho que um dos pequenos benefícios da indústria de mineração é que sabemos exatamente quem dorme em nossos alojamentos, quem esteve em nossos voos. Então, temos muitos dados que podemos analisar e fazer esse rastreamento de contatos", salientou.

Mas ela disse não saber quantos dos 2.000 trabalhadores em Cloudbreak podem ter que ficar isolados na mina enquanto aguardam os resultados dos testes.


Com informações da Reuters e do The Sidney Morning Herald.

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