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Extração mineral está presente em 183 cidades paranaenses


Quase metade do estado do Paraná desenvolve algum tipo de extração mineral. A atividade está presente em 183 dos 399 municípios paranaenses, gerando um valor de comercialização de R$ 1,175 bilhão.

O estado produz feldspato, talco, fluorita, ouro, prata, carvão, água mineral para consumo humano e águas termais utilizadas em estâncias hidrominerais do estado, além de ser um grande produtor de insumos naturais não metálicos para uso direto na construção civil ou para fabricação de produtos destinados a este setor, como cimento, cal, tijolos, pisos, louças sanitárias, revestimentos, entre outros.

"Celular, computador, telefone, casa, rua, tudo isso depende da mineração para existir", destaca o geólogo-chefe da Divisão de Geologia do Instituto Água e Terra (IAT), Luciano Cordeiro de Loyola, órgão ligado Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest).

De toda mineração realizada no Paraná em 2019, areia (40,2%), rochas para a produção de brita (22,8%) e argila (13,0%) são as que possuem maior quantidade de títulos minerários em exploração e estão presentes em municípios próximos aos centros consumidores. "Uma das grandes demandas é a construção civil", aponta o geólogo da Divisão de Geologia do IAT, Marcos Vitor Dias.

Em 2019, o estado arrecadou R$ 17,43 milhões da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), com R$ 11,35 milhões (65%) ficando com os municípios produtores e os afetados pela atividade; R$ 3,12 milhões com o estado e o restante foi destinado a órgãos da União.

A IAT declarou ter finalizado um levantamento geológico da região metropolitana de Curitiba, com todo o detalhamento das rochas da região. Loyola fala sobre a grande importância para nortear o uso e ocupação do solo. "Com a análise do tipo de rocha, a espessura, a origem das estruturas sub-superfície, será possível nortear a instalação de indústrias, loteamentos, ruas, estradas."


A ideia, segundo ele, é ampliar esse estudo para todo o Estado do Paraná. No entanto, o IAT busca parcerias para auxiliar no financiamento dos trabalhos, como, por exemplo, com o Banco Mundial. As informações são da Folha de Londrina.

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