Os números de acidentes de trabalho de 2018 (623,8 mil registros) são significativamente maiores do que os de 2017 (574 mil registros).
Ao considerar o número médio de empregos com carteira assinada no setor privado nos dois anos, verifica-se que o total de acidentes a cada mil trabalhadores formais cresceu de 17,2 em 2017, para 18,9 em 2018. Os dados são do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, mantido pelo MPT em parceria com a Organização Internacional do Trabalho.
Estima-se um gasto previdenciário de aproximadamente R$ 80 bilhões somente com despesas acidentárias e cerca de 350 milhões de dias de trabalho perdidos.
No mundo, anualmente, acidentes e doenças de trabalho geram uma perda 4% do Produto Interno Bruto. No caso do Brasil, o percentual corresponde a R$ 264 bilhões, considerado o PIB de 2017.
No ranking geral, os estados de São Paulo (37%) e de Minas Gerais (10%) lideram as Comunicações de Acidentes de Trabalho (registros), e os gastos com afastamentos previdenciários são maiores em São Paulo (23 %) e em Santa Catarina (10%).
Fonte - Ministério Público do Trabalho
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