A descoberta aconteceu por meio de um novo mapeamento de campo detalhado, além da atividade geoquímica do solo.
A Ero Copper Corp. descobriu um sistema regional de sulfeto de níquel no Vale do Curaçá denominado "Sistema Umburana", que está localizado a aproximadamente 20 km das atuais instalações de processamento da Caraíba. A descoberta aconteceu por meio de um novo mapeamento de campo detalhado, além da atividade geoquímica do solo, durante os programas de exploração da empresa em 2021 e 2022 em conjunto com o levantamento eletromagnético aéreo da empresa.
O programa em andamento identificou grandes intervalos de sulfetos de níquel disseminados e intersticiais, bem como zonas de alto teor semi-massivo (contendo aproximadamente 30% a 60% de sulfetos) e sulfetos maciços (contendo aproximadamente 60% a 80% de sulfetos), com o sulfeto interceptando até 1,5 metros de espessura com classificação de até 6,59% de níquel (7,11% NiEq). "Este é um momento significativo e crucial para a Ero e, de forma mais ampla, para a região. Pensar que o cobre no Vale do Curaçá foi documentado pela primeira vez no final de 1.700 e só agora estamos descobrindo a mineralização de sulfeto de níquel não muito longe de onde o cobre minerado há mais de 40 anos é realmente notável”, disse David Strang, CEO da Ero Copper.
A mineralização dentro dessas zonas é hospedada por rochas ultramáficas piroxeníticas e peridotíticas. Os minerais de sulfeto são principalmente pirrotita, e pentlandita, com menor presença de pirita e calcopirita. A pentlandita texturizada é um importante indicador geológico comumente observado em depósitos magmáticos de sulfeto de níquel. A extensão total do sistema é desconhecida neste momento e o trabalho de exploração continua em andamento. Amostras metalúrgicas de compósitos selecionados dentro do Sistema Umburana estão atualmente sendo coletadas para testes preliminares, incluindo mineralogia detalhada, bem como testes de flotação em laboratório. Na extensão nordeste do Sistema Umburana, rochas ultramáficas contendo níquel foram identificadas usando mapeamento de superfície apoiado pela geoquímica do solo. A mineralização dentro da Zona VB é composta principalmente de mineralização de sulfeto de níquel disseminado e com textura de rede irregular com zonas de mineralização de sulfeto maciço de alto teor com espessamento localizado de até 1,5 metros com graduação de até 6,59% de níquel (7,11% NiEq). Dentro da Zona VB, a mineralização de alto teor parece estar focada na base de uma intrusão de piroxenita. A mineralização ocorre predominantemente dentro de ortopiroxenitos que variam de isotrópicos a localmente bandados.
A mineralização dentro da Zona LZ é composta principalmente de mineralização de sulfeto de níquel disseminado com intervalos intercalados de sulfetos intersticiais e de textura líquida. Dentro dos 500 metros de comprimento de ataque identificado da Zona LZ, uma zona de mineralização de alto teor foi identificada dentro da parede da intrusão máfico-ultramáfica associada a uma camada de peridotito. A perfuração mais profunda até o momento dentro da Zona LZ é destacada pelo furo LZ-24 que interceptou ampla mineralização ao longo de aproximadamente 46 metros com graduação de 0,27% NiEq de aproximadamente 185 metros de profundidade.
Fonte : Brasil Mineral, assine e tenha acesso a um vasto conteúdo de notícias do setor mineral