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Equinox Gold adquire Leagold Mining por US$ 578 milhões - Fazenda Brasileiro faz parte da venda

A Equinox Gold informou nesta segunda-feira (16) que fechou acordo para a aquisição da rival Leagold Mining por US$ 578 (R$ 2,23 bilhões), criando “uma das principais empresas produtoras de ouro do mundo, operando inteiramente nas Américas”. A aquisição, de acordo com a Equinox, deve ser concluída no primeiro trimestre de 2020.

Com a aquisição, a companhia canadense prevê uma produção de 700 mil onças de de ouro no próximo ano. A expectativa da empresa é de que a produção ultrapasse 1 milhão de onças em 2021, "com base em estimativas de consenso dos analistas".


Com o negócio, a Equinox passa a ser proprietária de seis minas de ouro operacionais, sendo três no Brasil (Aurizona, no Maranhão; Fazenda Brasileiro, na Bahia; e RDM, em Minas Gerais) e as demais nos Estados Unidos e México.


Segundo comunicado divulgado pela Equinox, o negócio inclui um financiamento simultâneo de US$ 509 milhões com a Beaty e a Mubadala Investment Company, fundo soberano do governo de Abu Dhabi, como acionistas fundamentais.


A transação prevê que os acionistas da Leagold receberão 0,331 de ações da Equinox por cada ação da Leagold detida, levando em consideração o preço de mercado de US$ 2,06 por ação ordinária da Leagold, usando os preços de fechamento das ações ordinárias das empresas na Bolsa de Valores de Toronto em 13 de dezembro. Com a conclusão do negócio, os acionistas da Equinox e Leagold possuirão aproximadamente 55% e 45% da empresa incorporada, respectivamente, com base nas ações emitidas.


O presidente da Equinox, Ross Beaty, salientou que o negócio "criará uma das maiores empresas de ouro do mundo operando inteiramente nas Américas". "Além de possuir fortes métricas financeiras e operacionais, nossa grande escala proporcionará maior liquidez, maior diversificação de ativos e um menor perfil de risco para todos os acionistas. Esse é o tipo de empresa de ouro que os investidores desejam hoje e estou muito satisfeito por estarmos combinando forças", salientou.


Já o diretor-executivo da Leagold, Neil Woodyer, avaliou que o negócio é uma "rara oportunidade" de combinar empresas com "ativos complementares", além planos de negócios comuns. Segundo ele, "a transação recebeu um apoio excepcionalmente forte dos acionistas, da Mubadala e de um sindicato dos principais credores comerciais, que coletivamente nos permitirá financiar totalmente os planos de crescimento da nova empresa".

O Conselho de Administração da companhia, presidido por Ross Beaty, será formado por oito integrantes - quatro de cada empresa.

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