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Equinox amplia meta de produção de ouro de operações no Brasil

A Equinox Gold ampliou a faixa de meta de produção de suas minas de ouro no Brasil após “forte desempenho” registrado no primeiro semestre e expectativa de maiores teores do metal amarelo. O aumento da previsão nas operações brasileiras, no entanto, é compensado pela queda esperada com a paralisação de atividades no México. Com isso, a previsão de produção no ano passou de 600.000 a 665.000 onças para 560.000 a 625.000 onças do metal.


Na mina de ouro Aurizona, no Maranhão, a meta de produção foi ampliada em 10.000 onças, passando de 120.000 a 130.000 para 130.000 a 140.000 onças no ano. A alteração, segundo a empresa, se deve ao maior teor de minério esperado no segundo semestre. A mineradora estima ainda custo C1 de US$ 750 a US$ 800 por onça de ouro e custo total de manutenção (Aisc, na sigla em inglês) de US$ 1.025 a US$ 1.075 por onça produzida.

Na mina RDM, em Minas Gerais, a faixa de meta de produção para 2021 passou a ser de 60.000 a 65.000 onças de ouro, um aumento de 5.000 onças em relação à previsão feita no início do ano, resultado do "forte desempenho no primeiro semestre". Na operação, a previsão de custo C1 é de US$ 1.000 a US$ 1.050/oz e o Aisc, de US$ 1.175 a US$ 1.225/oz.

A faixa de meta da mina Fazenda, na Bahia, foi a única das operações brasileiras da Equinox mantida inalterada, com previsão de produção de 60.000 a 65.000 onças, custo C1 de US$ 850 a US$ 900 por onça e Aisc de US$ 1.100 a US$ 1.150 por onça de ouro.

O mesmo ocorre com as minas Mesquite, nos EUA, onde a faixa de meta para 2021 foi mantida em 130.000 a 140.000 onças, e de Mercedes, no México, cuja produção prevista é de 30.000 a 35.000 onças de ouro no ano.

Já a estimativa para a produção de Castle Mountain, também nos EUA, é de 20.000 a 30.000 onças, uma redução de 10.000 onças em relação à meta anterior que a empresa afirmou ter ocorrido "para refletir um início de ano mais fraco", "embora as atividades de otimização relacionadas à solução do fluxo na plataforma de lixiviação já tenham resultado no dobro da produção de onças no segundo trimestre, com melhorias contínuas esperadas no segundo semestre", disse a Equinox.


A principal mudança na faixa de meta de produção de ouro, porém, ocorre na mina mexicana Los Filos, onde bloqueios realizados por trabalhadores a representantes de comunidades locais impediram o acesso à operações por mais de um mês a partir do fim de junho.

A paralisação, de acordo com a mineradora, "atrasou o acesso ao minério de alto teor". Apesar de a mina ter voltado a operar no fim de julho, a faixa de meta foi reduzida em 50.000 onças, para 120.000 a 140.000 onças do metal amarelo em 2021.

Custos

Além da alteração na faixa de meta de produção, a Equinox também prevê aumento dos custos de produção, principalmente devido à "escalada de certos consumíveis durante 2021, incluindo diesel, cianeto e outros reagentes". "No geral, entretanto, espera-se que os custos por onça diminuam a partir do segundo semestre, à medida que a produção aumenta em quase todas as minas e o minério de alto teor é colocado nos blocos de lixiviação em Los Filos e Mesquite", salientou a companhia, que prevê aumento de 8% para o intervalo Aisc por onça.


Fonte: Notícias de Mineração do Brasil.

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