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CSN vai filtrar 100% dos rejeitos da barragem Casa de Pedra, em Minas Gerais

A CSN Mineração declarou ter concluído o projeto para filtrar 100% dos rejeitos gerados no processo produtivo da barragem Casa de Pedra, em Congonhas (MG). Segundo a empresa, os rejeitos são dispostos em pilhas formadas com “rígido controle geotécnico” e o sistema possui uma capacidade anual de processamento de cerca de 9,5 milhões de toneladas de rejeitos.


Em nota, a siderúrgica relata que decidiu pelo fim das barragens para o armazenamento de rejeitos em 2017, ano em que instalou um novo sistema de filtragem dos resíduos gerados nos processos de beneficiamento da plantas central (PC) e de concentração magnética de alta intensidade (CMAI I), na unidade Casa de Pedra. Após três anos, a CSN conseguiu realizar a filtragem de 100% dos resíduos.

"Entre as vantagens dessa nova tecnologia estão a redução dos impactos ambientais e o aprimoramento da segurança nas questões técnicas. Há ainda o aspecto sustentável, pois as pilhas serão revegetadas por hidrossemeadura, formando uma manta verde sobre os rejeitos. Cerca de 90% da água presente nos rejeitos é reaproveitada, voltando para o processo produtivo", destaca a companhia.

De acordo com a CSN, ela realizou grandes investimentos nos últimos cinco anos em obras preventivas para manter a estrutura segura e para a implantar um sistema de monitoramento automatizado das barragens. Esses investimentos, segundo o gerente-geral de serviços técnicos, Henrile Meireles, possibilitaram a redução de 94% do volume de água presente na estrutura.

"Em 2014, havia aproximadamente 5,5 milhões de m³ de água, o equivalente a 2.200 piscinas olímpicas. Já em 2020 esse volume caiu para cerca de 353 mil m³ de água ou 141 piscinas olímpicas", relata.

A CSN ressalta que o próximo passo será a descaracterização de Casa de Pedra, que é quando a estrutura deixa de receber rejeitos, água e não mantém as características de barragem. "Esta etapa será feita gradualmente e permitirá a recuperação de parte do minério de ferro presente nos rejeitos", finaliza.


Fonte: Notícias de Mineração do Brasil

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