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CSN lucra R$ 1,08 bi no terceiro trimestre com destaque para mineração


A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) registrou um lucro líquido atribuível aos controladores de R$ 1,08 bilhão no terceiro trimestre de 2020, revertendo um prejuízo de R$ 992,9 milhões registrado em igual período do ano passado. O destaque no resultado foi o segmento de mineração, com receita de R$ 3,86 bilhões, o que representa uma alta de 65,2% na mesma base de comparação.

Entre julho e setembro, a produção de minério de ferro somou 9,4 milhões de toneladas, queda de 2,87% em relação ao mesmo período do ano passado. Em comparação ao segundo trimestre deste ano, porém, houve alta de 27%. A companhia divulgou os resultados financeiros e operacionais do período na noite de quinta-feira.

A receita líquida foi de R$ 8,7 bilhões no terceiro trimestre deste ano, o que representa alta de 45% ante os R$ 6 bilhões registrados no terceiro trimestre de 2019 e 40% ante o segundo trimestre de 2020.

A CSN afirma que o avanço do indicador ocorreu devido à normalização do volume de produção do minério de ferro e do aumento de preço do produto em relação ao período anterior.

O custo de vendas subiu 17,46% no comparativo entre os períodos, passando de R$ 4,37 bilhões para os atuais R$ 5,133 bilhões.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da companhia avançou 321% no comparativo trimestral, para R$ 2,62 bilhões, ante R$ 622 milhões no mesmo período do ano passado. Em relação ao segundo trimestre de 2020, o indicador avançou 167%.


No critério ajustado, o Ebitda foi de R$ 3,6 bilhões, alta de 124% ante o montante de R$ 1,57 bilhão do mesmo período do ano passado. Em relação aos R$ 1,93 bilhão do segundo trimestre de 2020, o Ebitda ajustado avançou 82%.

A margem Ebitda foi de 39%, alta de 13,9 pontos percentuais ante a margem de 25,1% aferida no terceiro trimestre de 2019. No segundo trimestre de 2020, o indicador era de 29,7%, 9,3 pontos percentuais menor.

A alavancagem medida pela razão dívida líquida/Ebitda foi de 3,67 vezes, ante 3,81 vezes no terceiro trimestre de 2019. A companhia afirma que o indicador alcançou "uma redução considerável em vista do forte fluxo de caixa", o que compensou a variação cambial no período. As informações são do Valor Investe.

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