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Cratera no Chile continua crescendo e já tem 200m de profundidade

Uma cratera no Chile, que surgiu perto da mina Alcaparrosa, próximo ao deserto do Atacama no final do mês de Julho, duplicou de tamanho, tanto em largura como em profundidade.



A cratera, que apareceu perto da cidade de Tierra Amarilla, cerca de 665km ao norte de Santiago no Chile, já dobrou de tamanho, tanto na largura quanto em profundidade, levando autoridades a interromperem o trabalho em uma mina de cobre da região.


A cratera, que surgiu em 30 de julho, com 25 metros (m) de diâmetro, agora já está com 50m de diâmetro e 200m de profundidade. Inicialmente era possível ver água no fundo.




Em forma de comparação, é possível acomodar seis estátuas do Cristo Redentor (Rio de Janeiro), frente a frente, com os braços esticados dentro da cratera.


O Serviço Nacional de Geologia e Mineração disse, no último sábado (06/08), que ainda estava investigando a cratera perto da mina de Alcaparrosa, operada pela empresa canadense Lundin Mining.


Além de ordenar que todas as atividades cessassem, o serviço de geologia e mineração disse que estava começando um “processo de sanção”. A agência não deu detalhes sobre o que essa ação envolveria.


A Lundin não respondeu ao pedido por comentários em um primeiro momento. A empresa disse semana passada que o buraco não afetava os trabalhadores ou membros da comunidade e que estava trabalhando para determinar o que o havia causado.


A Lundin detém 80% da propriedade e o resto pertence à Sumitomo Corporation, do Japão.


O serviço de geologia e mineração disse que havia instalado bombas de extração de água na mina e que nos próximos dias investigará as câmaras subterrâneas da mina para tentar identificar uma possível extração excessiva.


Autoridades locais expressaram preocupação que a mina de Alcaparrosa possa ser inundada debaixo da terra, desestabilizando a terra ao redor.


Seria algo “completamente fora do normal”, disse o prefeito de Tierra Amarilla, Cristóbal Zúñiga, à imprensa local.



Fonte: Revista Mineração/ Reuters.


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