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Cobre; mesmo com parada, Chapada atinge metas


Apesar de uma parada nas operações da planta de concentração, no mês de setembro, de 2020, a Lundin Mining conseguiu fechar o ano, em Chapada, com uma produção de 50.038 t de cobre e aproximadamente 87 mil onças de ouro. O motivo principal é que a recuperação dos problemas ocasionados na planta por uma falha no suprimento de energia elétrica ocorreu mais rápido do que se previa. O empreendimento voltou com capacidade reduzida em outubro, mas em dezembro retomou a plena capacidade. E o cash cost na produção de cobre ficou em US$ 0.29/libra, melhor do que era esperado, devido à maior produção e ao câmbio favorável. Para 2021, o guidance de produção em Chapada é de 48 mil a 53 mil toneladas de cobre.

Globalmente, a empresa obteve um lucro bruto de US$ 498,1 milhões em 2020, um incremento de US$ 57.7 milhões em comparação com o ano anterior, devido, principalmente à contribuição de Chapada, já que em 2019 o empreendimento, que foi adquirido em julho daquele ano pela Lundin Mining, contribuiu apenas parcialmente com o resultado do ano. Mas o incremento foi em parte ofuscado pelo menor volume de vendas de cobre de outras operações, particularmente Candelária (no México), devido a uma greve no quarto trimestre, além de maiores custos de depreciação. O lucro líquido, por sua vez, ficou em US$ 189,1 milhões, mais ou menos em linha com o ano anterior. Em 2020 a empresa investiu em Chapada um total de US$ 38,6 milhões, para um guidance de US$ 40 milhões. Para 2021, os investimentos em Chapada devem ascender a US$ 65 milhões. Os gastos globais com exploração devem somar US$ 40 milhões, dos quais US$ 8 milhões serão direcionados a Chapada.


Fonte: Brasil Mineral

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