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CMOC Brasil efetiva parcerias para projetos de inovação envolvendo fosfato e nióbio

A companhia foi escolhida pela EMBRAPII para pesquisas e desenvolvimento técnico de processos minero-químicos


A CMOC Brasil efetivou parcerias para investimento em Inovação nas unidades do sudeste goiano – Catalão e Ouvidor – para desenvolver e aprimorar seus processos minero-químicos que envolvam fosfatos e nióbio, com foco em sustentabilidade do negócio. Equipes do Senai Cimatec, Senai Goiás e a USP (Universidade de São Paulo) vão integrar as linhas de pesquisa, nas quais atuam, com as oportunidades das operações da companhia. O cronograma contempla sete projetos de inovação financiados pela EMBRAPII (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), com investimento de quase R$ 8 milhões.


Os sete projetos terão duração de 8 a 15 meses e contam com atuação das equipes de pesquisas das instituições parceiras em conjunto com técnicos dos times de Operação e de Pesquisa e Desenvolvimento da CMOC. Cada projeto tem um desafio distinto, contudo, todos têm o mesmo objetivo: criar, desenvolver ou aprimorar rotas tecnológicas e sistemas de Inovação.


Seis projetos terão aporte de 75% financiado pela EMBRAPII, por meio do Governo Federal, 10% de recursos do Senai Cimatec e 15% subsidiados pela própria companhia. São linhas de pesquisa com investimento de R$ 7 milhões para desenvolver rotas tecnológicas para: processar o fosfato contido em rocha fresca; produzir óxido de ferro (III) a partir de magnetita residual; produzir aço inoxidável utilizando diferentes granulometrias de FeNb (Ferronióbio); aplicabilidade do titânio produzido na etapa de separação magnética; para beneficiamento e concentração de monazita, pirocloro e apatita a partir do rejeito da deslamagem; e para concentrar urânio a partir da escória do processo aluminotérmico para produção de FeNb.


“Essas parcerias incentivam os pesquisadores e as equipes internas a buscarem melhorias e soluções para os processos industriais que envolvem fosfatos e nióbio. As linhas de pesquisas vão nos permitir identificar, estudar e aplicar as tecnologias para elevar a gestão de Inovação da CMOC. Ao ‘abrirmos a cabeça’ para estudar novas ideias podemos evoluir nossos processos, tornando-os mais rentáveis e sustentáveis”, afirma Bruno Milanezi, gerente de Serviços Técnicos da CMOC e o responsável pela gestão dos projetos de Inovação em parceria com o Senai.


A companhia também foi selecionada pela EMBRAPII para um sétimo projeto de pesquisa científica em parceria com a Universidade de São Paulo (USP). Com investimento de R$ 300 mil, o estudo é inédito e visa aumentar o índice de recuperação do nióbio extraído de seus processos industriais – em que o índice, atualmente, é de 50%.


“Este projeto de pesquisa científica tem potencial para mudar a história da empresa”, disse Alessandra Achcar, coordenadora de Desenvolvimento de Processos da CMOC. “Na prática, isso tanto impacta nos resultados quanto fortalece nossas equipes. Está em nosso DNA Inspirar Pessoas e esses projetos vão oportunizar que profissionais se desenvolvam conciliando expertise e ciência”.


A partir desses investimentos, a estimativa é de que a CMOC possa mensurar e projetar sua maturidade tecnológica. Segundo Lucas Guimarães, engenheiro de Processos em Nióbio Planta, o cronograma de projetos de inovação “evidencia que a empresa está empenhada em aproveitar os recursos minerais de forma cada vez mais eficiente. Os investimentos são substanciais para uso da ciência em prol resolução de desafios, maior credibilidade e competitividade mercadológica e viabiliza geração de riquezas para toda a comunidade”.



Fonte: Conexão Mineral

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