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Braskem paga quase R$ 1 bi em indenizações por afundamento de solo em Maceió



A Braskem já pagou até o momento mais de R$ 985 milhões em indenizações, auxílios-financeiros e honorários de advogados pelo afundamento de solo em bairros de Maceió (AL), atribuídos à mineração de sal-gema. Segundo relatório mensal de acompanhamento do Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação (PCF) apresentado pela empresa, 4.704 famílias receberam a compensação financeira.

De acordo com a empresa, foram 6.834 propostas apresentadas aos afetados nas áreas de desocupação. Em maio, foram apresentadas 712 novas propostas. Ainda segundo o relatório, dos 14.319 imóveis localizados na área de desocupação, 13.188 estão desocupados, ou seja, 92% das famílias foram realocadas, o que representa cerca de 52 mil pessoas fora das áreas de risco. A zona H, que foi incluída no Programa em dezembro do ano passado, chegou a 90% de desocupação. Segundo o Termo de Acordo, o prazo para encerrar a mudança das famílias dessa área vai até o final de 2022. Na Área 01, também definida em dezembro, a realocação já alcançou 67%. Como se trata de uma área de monitoramento, os moradores da região podem aguardar o recebimento da indenização antes de se mudarem, dentro do período vigente do termo. Consideradas prioritárias, a área de resguardo em torno dos poços de sal e as zonas A e B do mapa, definido pela Defesa Civil, estão totalmente desocupadas desde abril do ano passado. A zona C também está desocupada, e 98% das famílias e comércios se mudaram das zonas D, E, F e G. As famílias atendidas no PCF contam com orientação de técnicos sociais e têm apoio para a mudança - incluindo pagamento de auxílio financeiro e de auxílio-aluguel, ajuda na busca por um imóvel provisório por meio de parcerias com imobiliárias, orientação de técnicos e de assistentes sociais, guarda-volumes e apoio aos animais de estimação - entre outros. Um advogado escolhido pelo morador, ou um defensor público, acompanha o processo.




As informações são da Gazeta Web.


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