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BAUXITA, Hydro faz teste com metodologia a seco em Paragominas


A Hydro desenvolveu a metodologia ‘Tailing Dry Backfill’ que realiza a disposição definitiva de rejeitos secos inertes em áreas já mineradas, o que elimina a necessidade de construção contínua de novas barragens permanentes de rejeitos ou de alteamento das estruturas existentes. O projeto vem sendo aplicado desde julho de 2019 na Mineração Paragominas. 

Já foram investidos R$ 30 milhões na etapa de testes que está sendo realizada, com acompanhamento e monitoramento dos órgãos ambientais e seguindo as normas técnicas do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente). "A Hydro está comprometida a impulsionar a sustentabilidade na indústria do alumínio. Esse desafio direcionou nossos esforços para buscar práticas que podem eliminar a necessidade de criação de novas barragens de armazenamento permanente de rejeitos na mineração de bauxita", afirma John Thuestad, vice-presidente executivo da Hydro. 

O teste será concluído ainda em 2020 e a implementação em escala poderá começar no final de deste ano, após a aprovação da licença de operação pela SEMAS (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará). 

A tecnologia Tailing Dry Backfill permite que os rejeitos inertes da mineração de bauxita sejam devolvidos às áreas já abertas e mineradas, antecedendo o processo de reabilitação, ao invés de serem depositados em áreas separadas e permanentes de armazenamento. Após a fase de secagem em depósito temporário por 60 dias, os rejeitos de bauxita são devolvidos às áreas mineradas, antes da área ser reabilitada e reflorestada. A tecnologia reduz consideravelmente a pegada ambiental da mineração de bauxita, além de proporcionar maior segurança operacional. O rejeito proveniente da mineração da bauxita é química e fisicamente similar ao que foi retirado durante o processo de lavra. Portanto, é devolvido para a natureza sem nenhum impacto ao meio ambiente. 

A Mineração Paragominas comprometeu-se em aplicar as melhores práticas ambientais e investe continuamente na reabilitação de áreas mineradas. A recuperação dessas áreas reproduz o formato original do solo, com adição de matéria orgânica. Em seguida, a terra é preparada para receber as mudas que vão restabelecer a cobertura vegetal. Desde que o programa de reflorestamento foi iniciado, em 2009, a Mineração Paragominas já contabiliza uma área de 2.300 hectares no processo de recuperação. Em média, 200 mil mudas de espécies nativas são produzidas por ano no viveiro da Mineração Paragominas. 

Para aprimorar o processo de reabilitação, a Hydro integra o Consórcio de Pesquisa em Biodiversidade Brasil-Noruega (BRC), que reúne pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA), da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), do Museu Emílio Goeldi, da Universidade de Oslo (UIO) e profissionais da Hydro no Brasil, buscando as melhores alternativas para reflorestamento e monitoramento de áreas mineradas. 

Atualmente, a Mineração Paragominas possui dois sistemas de barragem para armazenamento de rejeitos de bauxita que utilizam metodologia de disposição de rejeitos baseada na operação alternada de seus reservatórios, permitindo a secagem dos rejeitos em cada reservatório combinando drenagem e evaporação, o que resulta em rejeitos com índice mínimo de 60% sólido.


Fonte: Brasil Mineral

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