A mineradora anunciou ainda um programa de hedge de ouro para mitigar riscos nos três primeiros anos de operação
A fim de mitigar riscos e assegurar o retorno sobre o capital investido durante os primeiros três anos de produção, a Aura Minerals implementou no projeto Borborema, um programa de hedge de ouro.
No anúncio, a companhia detalha que realizou hedge de 215.000 onças de ouro para o período entre julho de 2025 a junho de 2028 e destaca que comprou opções de venda a US$ 1.745 por onça. Em contrapartida, a Aura vendeu opções de compra com vencimento mensal durante o período a US$ 2.400 por onça. A estratégia garantiu que ao menos 80% da produção dos três primeiros anos do projeto será vendida a um preço igual ou superior ao previsto no em seu Estudo de Viabilidade. Com o programa, a Aura recebeu ou receberá também cerca de US$ 14,5 milhões como prêmio das instituições financeiras participantes.
O presidente e CEO da Aura Minerals observa que o recurso vai complementar os US$ 100 milhões, já captados junto ao Banco Santander Brasil, para a construção do Projeto Borborema.
“Conseguimos implementar no Projeto Borborema um programa de hedge bastante eficaz e alinhado com a nossa estratégia de alocação de capital e gestão de riscos. Com isso, não só asseguramos um preço mínimo do ouro que garanta a geração de caixa necessária para o retorno do investimento, como também ampliamos a captação financeira para a sua construção", comenta Rodrigo Barbosa, CEO da Aura Minerals.
Desenvolvido em Currais Novos, no Rio Grande do Norte, o projeto Borborema, é mais um projeto greenfield, da Aura Minerals. O projeto está em curso há pouco mais de um ano e conta com um time de 210 colaboradores entre próprios e terceiro. A companhia estima início o fim das obras para fevereiro de 2025 e produção comercial no terceiro trimestre do mesmo ano.
Fonte: Conexão mineral
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