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ANM aprova Projeto Bloco 8 da SAM em Minas Gerais


Complexo, orçado em US$ 2 bilhões e com capacidade para produzir 27,5 milhões de toneladas anualmente, recebe aval de agência. Após anos de discussões relacionadas às questões ambientais, o Projeto Bloco 8, da Sul Americana de Metais (SAM), que deve ser implantado no Norte de Minas Gerais, recebeu importante aprovação na Agência Nacional de Mineração (ANM). O Plano Integrado de Aproveitamento Econômico (PIAE) do empreendimento, orçado em US$ 2,1 bilhões, foi reestruturado diante das mudanças na legislação mineral brasileira, e, a partir de agora, deve prosseguir de forma mais dinâmica na busca pelos licenciamentos ambientais. Os pedidos da empresa devem ser concentrados agora na obtenção da licença prévia, desenvolvimento da engenharia básica e obtenção da licença de instalação do empreendimento, segundo o diretor de engenharia da SAM, Eder de Silvio. De acordo com o executivo, a liberação do PIAE pela ANM atende à legislação que regulamenta o processo de abertura de uma mina no país, com informações referentes ao projeto da mina, instalações de beneficiamento, reservas e produção, plano de fechamento da mina e estudos de viabilidade econômica do projeto. Eder de Silvio destacou também que os primeiros passos relativos ao documento foram dados em 2012, ficou suspenso por um período na ANM a pedido da própria empresa e desde agosto do ano passado, passou a ser considerado prioritário no âmbito da Política Pró-Minerais Estratégicos do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do Governo Federal. Desde então, a ANM teve grandes otimizações e o processo passou a andar mais rápido, segundo ele. Ainda de acordo com o diretor, a partir da aprovação do plano da empresa, a emissão da Portaria de Lavra depende apenas de dois licenciamentos ambientais. Após, torna-se possível avançar na fase de construção e solicitar a licença de operação. O Projeto Bloco 8 é formado por um complexo minerário, uma barragem de água e um mineroduto. Além disso, prevê a extração do minério de baixo teor (média de 20% de ferro) e a transformação em um produto de alta qualidade, com produção anual de 27,5 milhões de toneladas de concentrado de 66,5%. A previsão da empresa é que sejam gerados 6.200 empregos diretos durante o pico de implantação do projeto, e mais 1.100 empregos durante a operação. Segundo o diretor de engenharia da SAM, o projeto de engenharia básica deve demandar mais um ano e o período de implantação deve demorar outros três anos.


Fonte: Revista Mineração.

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