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Alcoa completa 60 anos em Minas Gerais investindo em sustentabilidade

  • jurimarcosta
  • 19 de mai.
  • 3 min de leitura

Unidade de Poços de Caldas, no Sul de Minas, lidera investimentos em descarbonização e economia circular; recentemente, foi realizado aporte de R$ 330 milhões na instalação de um Filtro Prensa

A Alcoa, referência global na produção de alumínio, completa, em maio, 60 anos de atuação no Brasil. A empresa possui planta em Poços de Caldas, no Sul de Minas Gerais, e nos últimos anos vem investindo em iniciativas pioneiras em sustentabilidade, promovendo a transição energética, a descarbonização, a economia circular e a gestão consciente de resíduos. Um dos marcos recentes da indústria foi o aporte de R$ 330 milhões na instalação de um Filtro Prensa. Além disso, foram aportados R$ 9 milhões na substituição de dois compressores por cinco novos modelos que melhoram a eficiência energética da planta de Poços de Caldas.


Além da planta mineira, há ainda unidades em Juruti, no Pará, e em Alumar, no Maranhão.


Conforme o diretor de Operações da Alcoa Poços de Caldas, Rodrigo Giannott, a instalação do Filtro Prensa na unidade, a primeira planta da Alcoa no Brasil, permite a disposição do resíduo de bauxita em umidade natural, transformando-o em uma “torta” que já foi aprovada em testes para ser utilizada como coproduto pela indústria cimenteira.

Ainda segundo Giannott, nos últimos dois anos, a unidade alcançou uma redução de 34,5% nas emissões de carbono, resultado de investimentos estratégicos, como o uso de energia renovável em caldeiras elétricas e sucata de alumínio nos processos produtivos.


“Essa prática proporciona uma economia de energia de 95% em comparação com a produção de alumínio primário e evita a emissão de aproximadamente 16 toneladas de Gases de Efeito Estufa (GEE) por tonelada de alumínio reciclado”


Os aportes na indústria continuam. Neste ano, a Alcoa Poços de Caldas avançou em um projeto de modernização na refinaria para potencializar a excelência operacional da unidade. A iniciativa substituiu dois compressores por cinco novos modelos que melhoram a eficiência energética da planta. Os compressores antigos da Ingersoll-Rand, em operação desde 1975, foram substituídos por equipamentos mais modernos da Gardner.


Conforme Giannott, o principal objetivo do investimento, de R$ 9 milhões, é alimentar a planta com ar comprimido, que pode ser dividido em ar de serviço e ar de instrumento, tecnologia similar à já utilizada em outros maquinários da Fábrica de Alumínio Atomizado.


“Com investimento de R$ 9 milhões, o projeto apresenta diferentes vantagens estratégicas, como redução de energia elétrica, melhoria da qualidade do ar com menor presença de umidade; redução de ruídos por meio de aparelhos cabinados; economia de água e corte no consumo de produtos químicos. O investimento reforça o nosso compromisso com uma atuação responsável, assim como também proporciona benefícios tangíveis em eficiência, segurança e redução de custos para as nossas operações”, explicou.


No que diz respeito ao programa de reabilitação de áreas mineradas, a Alcoa mantém, em Poços de Caldas, um Parque Ambiental para atividades de engajamento e conscientização com as comunidades.


A unidade conta com um viveiro capaz de produzir até 120 mil mudas por ano de cerca de 80 espécies nativas da Mata Atlântica, que são destinadas a plantios em áreas de compensação ambiental, vinculadas a processos de licenciamento de minas e também doadas para as populações locais.


Já na esfera socioambiental, a Alcoa Poços investiu, ao longo de 2024, mais de R$ 2,8 milhões em 57 projetos nas áreas de educação, meio ambiente, saúde, desenvolvimento econômico e bem-estar social, que beneficiaram cinco cidades: Poços de Caldas, Andradas e Caldas, em Minas Gerais; e Divinolândia e São Sebastião da Grama, em São Paulo.


A unidade de Poços de Caldas é o marco inicial da história da Alcoa no Brasil, em 1965. Na unidade, que emprega 1.094 pessoas, há a fabricação de  alumina, lingotes, tarugos e alumínio atomizado, produtos voltados tanto para o mercado interno como externo.



Fonte: Diário do Comércio

 
 
 

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