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Acordo entre Anglo American e Vale tem “sinal verde” do CADE

  • jurimarcosta
  • 25 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

Agora falta apenas o trânsito em julgado da decisão, para que as empresas possam concluir a transação, o que se espera que possa acontecer até o final de 2024.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) publicou, em 20 de outubro, parecer dando aprovação à parceria entre a Anglo American e a Vale, para a integração dos ativos da Serra da Serpentina ao Minas-Rio. Agora falta apenas o trânsito em julgado da decisão, para que as empresas possam concluir a transação, o que se espera que possa acontecer até o final de 2024.


“O acordo para a aquisição e integração dos ativos de mineração da Serra da Serpentina, da Vale, à operação Minas-Rio da Anglo American está progredindo conforme planejado e a aprovação do CADE é um marco importante para o fechamento da transação”, informa a Anglo American.


Com o acordo, a Anglo American vai incorporar 4.3 bilhões de toneladas de minério de ferro da Serra da Serpentina em seus recursos, o que poderá permitir que a Anglo American Minério de Ferro Brasil aumente a capacidade de produção do Minas-Rio, hoje em 26,5 milhões de toneladas e podendo chegar até 31 milhões t, que é a capacidade máxima do mineroduto que leva o minério até o litoral fluminense.


Em troca da integração desses recursos ao Minas-Rio, a Vale recebeu 15% de participação no negócio Minério de Ferro da Anglo American. O pagamento dos 15% da Vale se dará com a concessão dos recursos da Serra da Serpentina, além de uma parcela em dinheiro divulgada ao mercado (US$ 157,5 milhões).


Segundo afirmou a CEO da Anglo American Brasil, Ana Sanches, na época da celebração do acordo, serão estudadas todas as alternativas, inclusive uma possível duplicação do Minas-Rio e um aumento da participação da Vale em mais 15%. “Ampliar ou dobrar a capacidade atual de produção envolve uma análise com várias vertentes, como a questão do licenciamento e minimização de todo e qualquer impacto. A expectativa é de que os estudos estejam concluídos em cinco anos após a assinatura e o fechamento do acordo”, diz a executiva.


Para ela, agregar os recursos da Serra da Serpentina será muito positivo para o futuro do Minas-Rio, “com a continuidade das operações utilizando minério friável, mais fácil de ser processado e beneficiado, pois é menos compacto. Outro diferencial é o teor médio de minério friável da Serra da Serpentina, na ordem de 40%, enquanto o que temos remanescente está na ordem de 32%. Outro aspecto bastante benéfico do acordo firmado com a Vale está na questão social. As comunidades no entorno não terão duas mineradoras operando concomitantemente. A Anglo American está na região há muito tempo. Desde que entrei na empresa, há 12 anos, acompanho o amadurecimento do relacionamento com as comunidades. Já conhecemos as pessoas e elas nos conhecem. Vivemos uma relação crescente, de confiança, e mantemos o compromisso de operar com respeito às pessoas e com cuidados ao meio ambiente”, enfatizou Ana Sanches.


Fonte: Brasil Mineral

 
 
 

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