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Governo quer 'reprivatizar' a Vale


O governo de Jair Bolsonaro (PSL) quer “reprivatizar” a Vale, de acordo com integrantes da equipe econômica. O governo hoje possui participação acionária na empresa, privatizada em 1997, e o objetivo do Ministério da Economia é se desfazer dessas participações vendendo as ações.

Hoje, 20% da Vale pertence à Litel Participações, que tem entre os seus acionistas fundos de pensão ligados às estatais, como a Previ, a Petros, a Funcef e a Funcesp. Além disso, o BNDESPar, braço de investimentos do BNDES no mercado de ações, detém mais de 6% da companhia.

"Vamos reprivatizar a Vale. Vamos colocar todo mundo para vender esse troço todo. Vamos tirar as patas do mercado", declarou um integrante da equipe econômica ao blog da Julia Duailibi, jornalista da Globo News.

Em 25 de janeiro, a Barragem 1 da mina Córrego do Feijão, da Vale em Brumadinho, Minas Gerais, rompeu deixando mais de 200 mortos

Petrobras

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro afirmou ao blog da Natuza Nery, no G1, que vê com "simpatia" a privatização da Petrobras. A avaliação do presidente sobre o assunto mudou, diante da ameaça de paralisação dos caminhoneiros, que questionam o reajuste do diesel e o não cumprimento da tabela de frete, criada como resposta à greve de 2018.

Em relação à Petrobras, no entanto, a intenção mais imediata do governo é vender metade das refinarias e o braço de distribuição da empresa, concentrando as atividades em exploração, antes de discutir a sua privatização. Mais no curto prazo, estão no radar as privatizações da Eletrobras e dos Correios, que ainda encontra resistência no Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, ao qual está ligado.

Em 2017, de acordo com dados do Tesouro, os aportes nas estatais dependentes do Tesouro foram de R$ 20 bilhões, entre subvenções e aumento de capital. As informações são do portal G1.


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