A Leagold Mining concluiu a compra da Brio Gold e adquiriu todas as ações da mineradora em circulação, dentro de um acordo anunciado em 15 de fevereiro deste ano. As ações da Brio, que opera três minas de ouro no Brasil, deixam de ser negociadas hoje na Bolsa de Valores de Toronto (TSX). A operação que teve valor estimado em 314 milhões de dólares canadenses,... cerca de R$ 885 milhões, apresentou diversos desafios e aponta para oportunidades no setor mineral do Brasil, diz Pedro Garcia, sócio da área de Mineração do escritório Veirano Advogados, que atuou em nome da Leagold. "A Leagold é uma empresa recente que quer fazer novas aquisições, e que veio para ficar. [A compra da Brio] foi um golaço para o Brasil", diz o advogado. A Leagold deve produzir neste ano entre 420.000 e 475.000 onças de ouro e, a partir de 2020, deve chegar a 700.000 onças, devido principalmente ao projeto Santa Luz, que deve entrar em produção no próximo ano, na Bahia. A Leagold agora tem a mina de Los Filos, no México; Fazenda Brasileiro, na Bahia; Riacho dos Machados, em Minas Gerais; e Pilar, em Goiás. Segundo ele, essa operação é positiva para o país pois atrai um novo grupo de mineração que tem entre seus controladores, e na sua diretoria, grandes executivos do setor como o CEO Neil Woodyer, criador da Endeavour Financial, que depois se transformou na Endeavour Mining, com muitas operações na África ocidental. E o presidente do conselho, Frank Giustra, CEO da Fiore Financial. Garcia diz que essa operação apresentou uma série de desafios. "A operação começou em janeiro deste ano na forma de um takeover [um tipo de aquisição hostil] sem envolver o board da Yamana [criadora e controladora da Brio Gold]", diz ele, para depois se transformar em um acordo formal que envolveu os bancos que detinham a dívida da Brio e a Yamana. Para mostrar o grau de complexidade da transação, Garcia diz que a operação foi concluída ontem com pagamentos e transferências entre as diversas empresas e subsidiárias das duas empresas, em vários países, além do México, onde a Leagold tem minas, e do Brasil. "O mercado de ouro está muito ativo. Essa é a terceira operação nos últimos três ou quatro meses [somente com a Veirano]", afirma Garcia, em entrevista ao Notícias de Mineração Brasil (NMB), citando a formação da Equinox, controladora da mina de ouro Aurizona, e um negócio entre Serabi Gold e um fundo de investimentos. A venda da Brio sinaliza também a boa qualidade dos profissionais do setor no Brasil. "Um aspecto [da aquisição da Brio] que chama a atenção é que a Leagold mostrou grande interesse pela qualidade da gestão da Brio Gold e de seus profissionais no Brasil", declarou. Fonte: Alexildo Vaz (Notícias de Mineração Brasil)
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