A diretoria da Brio Gold está recomendando aos seus acionistas que não tomem qualquer decisão sobre a oferta feita pela Leagold Mining para adquirir todas as ações da companhia até que os diretores analisem com cuidado a proposta e, com base nisso, fazer uma recomendação.
A proposta da Leagold, válida até 28 de fevereiro, prevê que cada acionista da Brio Gold receberá 0.922 ação da Leagold por cada ação que detiver na Brio, o que representaria um preço de C$ 2,80 por ação da Brio, considerando-se um valor de aproximadamente US$ 264 milhões, com base no preço médio de cinco dias das ações da Leagold na TSX (Toronto Stock Exchange).
Segundo o CEO da Leagod, Neil Woodyer, a estratégia da empresa na América Latina começou com a aquisição da mina Los Filos, no México, em abril de 2017, da Goldcorp. “Temos um claro objetivo de transformar a Leagold em um produtor de ouro intermediário na América Latina. Esta estratégia está focada na aquisição de minas de ouro em operação e projetos que estejam próximos de iniciar a implantação, otimização pós-aquisição de ativos e valoração de potencial não explorado”.
Para ele, a combinação com a Brio Gold “representa uma oportunidade única para adquirir um portfólio de ativos em produção com um representativo perfil de crescimento”. Com a oferta, os acionistas da Brio passariam a deter aproximadamente 42% da companhia resultante. A combinação das operações poderia produzir aproximadamente 450 mil onças de ouro em 2018, com potencial de crescimento para mais de 700 mil onças em 2020, a um custo total de US$ 800 por onça produzida. “Além disso, a combinação reduz os riscos do negócio, ao ter quatro minas em operação, em duas jurisdições (México e Brasil) com potencial futuro para a Leagold. Por isto estamos oferecendo um prêmio de 57% para os acionistas da Brio Gold”, afirmou.
Fonte: Brasil Mineral