A Vale identificou duas trincas na estrutura que restou da barragem B1, que se rompeu na tarde de 25 de janeiro de 2019, em Brumadinho (MG), matando 270 pessoas, e deixando 11 desaparecidas. Com isso, o trabalho de busca pelas vítimas que continuam desaparecidas foi alterado.
De acordo com a empresa, as trincas foram encontradas durante uma inspeção de rotina. Diante disso, a mineradora decidiu, em conjunto com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), paralisar as atividades que ficam a até 3 km da barragem. Ainda segundo a Vale, uma equipe de especialistas avalia quais medidas serão tomadas nos próximos dias.
Segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiros Militares de Minas Gerais (CBMMG), tenente Pedro Aihara, as equipes já foram remanejadas para outras frentes de trabalho. Ainda segundo ele, a estrutura continua sendo monitorada pela Vale e o trabalho dos militares não foi prejudicado pelas mudanças.
A operação de busca conta com 53 militares, que continuam trabalhando em sete frentes simultâneas. Segundo Aihara, eles apenas foram realocados.
Em 2 de setembro deste ano, os bombeiros encontraram uma caminhonete que havia sido levada pela lama e, horas depois, um aparelho celular. O telefone pode indicar que, na mesma área, existam outros corpos. As informações são do R7.
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