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Vale fecha acordo para venda de Nova Caledônia

A Vale informou ao mercado, nesta quarta-feira (9), que sua subsidiária Vale Canadá (VCL) assinou um acordo com opção de venda de sua participação nas operações de níquel e cobalto da Vale Nova Caledônia (VNC) com um consórcio formado pela empresa Prony Resources, liderada pela atual administração e funcionários da VNC e apoiada pelas autoridades caledonianas e francesas, com a Trafigura como acionista minoritária.


"A notícia de hoje sinaliza o sucesso das discussões sobre a transição e continuidade das operações da VNC da VCL para uma nova estrutura societária com participação doméstica significativa e que leva em consideração os objetivos de responsabilidade social e ambiental, especialmente o lançamento do projeto de empilhamento a seco chamado Lucy", comentou a Vale.

De acordo com a empresa, o acordo garante também o cumprimento ininterrupto de todos os compromissos do Pacto para o Desenvolvimento Sustentável do Grande Sul, mantendo os benefícios sustentáveis entregues à Nova Caledônia e especialmente à população Kanak do Grande Sul.

"Todas as partes desta negociação investiram uma quantidade significativa de tempo e esforço para alcançar uma solução para o futuro sustentável da VNC", disse Mark Travers, diretor executivo de Metais Básicos da companhia. "A Vale e todos os envolvidos no processo de desinvestimento - incluindo a Província do Sul da Nova Caledônia, o Estado francês, os funcionários e a administração da VNC - podem se orgulhar do fato de que esses esforços produziram um resultado tão positivo", concluiu ele.

A Vale informou que a transação proposta, com conclusão prevista para o primeiro trimestre de 2021 e para a qual uma reserva de US$ 500 milhões será refletida nas demonstrações financeiras consolidadas da Vale, está sujeita a consulta ao conselho de trabalhadores da VNC e outras condições, incluindo aprovações pelas autoridades caledonianas e do Estado francês.

"A Vale reafirma seu compromisso com seus acionistas em transformar o negócio de metais básicos, simplificando seu fluxo de operações e possibilitando um foco contínuo em seus principais ativos, além de honrar seu novo pacto com a sociedade, contribuindo para a manutenção de um ambiente sustentável para a continuidade das operações", diz o documento assinado pelo diretor executivo de Relações com Investidores, Luciano Siani Pires.


A espera por uma decisão da Vale sobre a possível venda de sua usina de níquel ao consórcio tem gerado nervosismo na população do arquipélago francês da Nova Caledônia. Manifestações, interrupções de rodovias, bloqueio de minas e de estabelecimentos comerciais acompanham há várias semanas o cotidiano desta comunidade francesa, situada no Pacífico sul, onde os críticos da transação prometeram "não ceder em nada para preservar a riqueza mineral do país".


Fonte: Notícias de Mineração do Brasil

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