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Vale e fornecedores iniciam comissionamento de uma nova célula de testes de etanol

  • jurimarcosta
  • 10 de jun.
  • 3 min de leitura

O projeto tem como objetivo reduzir as emissões de gases de efeito estufa da mineração.

A Vale iniciou. em parceria com a Cummins Inc., o comissionamento de uma nova célula de testes de etanol, um marco significativo no projeto das duas empresas, em conjunto com a Komatsu, para desenvolver um caminhão fora de estrada movido a etanol e diesel. O projeto tem como objetivo reduzir as emissões de gases de efeito estufa da mineração. Anunciado em julho de 2024, o programa “Dual Fuel” busca adaptar os motores a diesel existentes nos caminhões fora de estrada da Komatsu para operar com uma mistura de etanol e diesel, e, desta forma, aumentar significativamente a sustentabilidade da frota. Esses caminhões transportam de 230 a 290 toneladas de minério e serão os primeiros veículos desse porte a funcionar com etanol no tanque. Os veículos pesados poderão utilizar até 70% de etanol na mistura de combustível e reduzir potencialmente a pegada de emissões de CO2 em até 70%. A previsão é que os testes de bancada do motor QSK60 ocorram até 2026, quando devem ter início os testes de campo nas instalações da Komatsu. “Seguimos avançando em nossos projetos de descarbonização, reforçando o compromisso da Vale com o tema. O etanol é um insumo prioritário para alcançar nossa meta de reduzir o uso de diesel em nossas operações, mantendo a confiabilidade e a excelência operacional, afirmou Carlos Medeiros, vice-presidente executivo de Operações da Vale.

A meta da Vale é diminuir as emissões de gases de efeito estufa de escopo 1 e 2 em 33% até 2030. Entre os equipamentos de mineração, o caminhão de transporte é um dos maiores consumidores de diesel e, portanto, um grande emissor de gases de efeito estufa. A escolha do etanol como alternativa ao diesel se justifica pelo fato de já ser um combustível amplamente adotado no Brasil, com uma rede de abastecimento estabelecida. “Os sistemas ‘Dual Fuel’ que utilizam etanol ou metanol e diesel oferecem benefícios significativos para a indústria de mineração, incluindo até 70% de descarbonização – reduzindo emissões de dióxido de carbono, óxidos de nitrogênio e particulados – enquanto continuam a atender a requisitos comparáveis de produtividade e desempenho”, disse Luke Mosier, líder do programa de inovação da Cummins. ”Mais do que isso, as mineradoras que utilizam combustíveis alternativos podem utilizar sua infraestrutura existente e aproveitar sua frota, instalações e equipe atuais”.

Para Dan Funcannon, vice-presidente sênior de Transporte Terrestre da Komatsu, o projeto desenvolvido em colaboração com a Cummins e utilizando uma mistura de etanol e diesel é uma importante tecnologia de transição destinada a apoiar os objetivos de descarbonização a curto prazo da Vale. “Esta iniciativa reflete o nosso compromisso comum com soluções práticas e escaláveis que promovam a mineração sustentável. O lançamento da célula de teste dedicada é um marco animador, à medida que continuamos a desenvolver e a implementar tecnologias de baixo carbono para o futuro do transporte”.

A nova célula de testes avançados de combustíveis de baixo carbono na fábrica de motores de Seymour, Indiana (EUA), acomoda uma ampla gama de motores de alta potência – com tanques de combustível de 38 a 95 litros de capacidade – e garantem uma transição perfeita de uma variedade de tipos de combustíveis alternativos para diversos cenários de teste. As instalações especializadas também mantêm um ambiente de alta precisão para fornecer emissões precisas com dados confiáveis e oferecer condições de armazenamento seguras para evitar contaminação e manter a qualidade do combustível. A Vale anunciou metas para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa diretas e indiretas (escopos 1 e 2) em 33% até 2030 e de zerar suas emissões líquidas até 2050, em linha com a ambição do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global abaixo de 2ºC até o fim do século. A empresa também assumiu o compromisso de reduzir em 15% suas emissões líquidas de sua cadeia de valor (escopo) 3 até 2035. A Vale investiu até o ano passado o total de R$ 7,4 bilhões em iniciativas de descarbonização para atingir as metas anunciadas.

Fonte: Brasil Mineral

 
 
 

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