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Vale e BNDES definem gestor de fundo para minerais estratégicos

  • jurimarcosta
  • 8 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

O Fundo prevê que a BNDESPAR e a Vale irão subscrever cotas no valor mínimo de R$ 100 milhões e máximo de R$ 250 milhões cada



Contribuindo com o fortalecimento do setor de minerais estratégicos, a Vale e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciaram os selecionados para a gestão de um Fundo de Investimento em Participações (FIP) com foco em projetos de pesquisa, desenvolvimento, implantação ou operação de ativos de minerais estratégicos para transição energética, descarbonização e minerais fertilizantes.


O consórcio formado pela Ore Investments e a JGP BB Asset foi selecionado em primeiro lugar na chamada pública para o primeiro fundo de investimento em participações do BNDES focado em mineração.


Anunciado em maio deste ano, o edital prevê que a BNDESPAR e a Vale irão subscrever cotas no valor mínimo de R$ 100 milhões e máximo de R$ 250 milhões cada, observado o percentual máximo de participação individual de 25% no capital comprometido total do Fundo.


Com estimativa de mobilizar até R$ 1 bilhão, o Fundo poderá investir os recursos em cerca de 20 empresas júnior e de médio porte que atuem em pesquisa mineral, desenvolvimento e implantação de novas minas de minerais estratégicos no Brasil.


O investimento será submetido à aprovação das alçadas competentes dos investidores âncoras, com aportes a serem realizados conforme as necessidades do fundo de investimento.


A proposta vencedora participará de rodada final de avaliação das condições contratuais, regulamento do fundo e de diligências legais.


Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a criação do Fundo de Minerais Estratégicos reforça o apoio do banco de desenvolvimento ao setor de mineração.


“Nos últimos dez anos, foram investidos R$ 8,3 bilhões em financiamentos para cerca de 1.800 empresas. A exploração sustentável dos minerais críticos será fundamental para colocar o Brasil na liderança global da transição energética, um dos objetivos centrais do governo do presidente Lula”, afirma.


“A Vale é uma grande produtora de minerais para a transição energética e tem orgulho de integrar uma iniciativa que vai potencializar os investimentos em metais críticos e promover o crescimento das cadeias produtivas nacionais. O grande interesse pela gestão do fundo evidencia a robustez do mercado de exploração e produção de minerais estratégicos no Brasil”, destaca o presidente da Vale, Gustavo Pimenta.


Entre os minerais que serão priorizados pelo FIP estão o cobalto, cobre, estanho, grafita, lítio, manganês, minério de terras raras, minérios do grupo da platina, molibdênio, nióbio, níquel, silício, tântalo, titânio, tungstênio, urânio, vanádio e zinco. Fosfato, potássio e remineralizadores, minerais fundamentais para a fertilidade do solo, também estão no rol de elementos abrangidos pelo Fundo.


Na seleção, em segundo lugar ficou a ACE Capital Grou e, em terceiro, o consórcio formado pela Tivio Capital e RCF.


Fonte: Revista Mineração & Sustentabilidade

 
 
 

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