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Usiminas adia reforma de R$ 2 bi de alto-forno por causa da Covid-19

A Usiminas decidiu adiar a reforma do alto-forno 3 da usina de Ipatinga, em Minas Gerais. Em fato relevante divulgado ao mercado na quinta-feira (20), a companhia informou que a decisão foi tomada diante da continuidade da pandemia de Covid-19 e seus efeitos, além do desempenho estável do equipamento.


e acordo com a empresa, o adiamento do projeto será por um prazo de dez meses. "Assim, o alto-forno 3 continuará operando normalmente até meados de 2023, quando a reforma será iniciada", afirmou.

Na semana passada, a Usiminas declarou que vai religar o alto-forno 2 da usina de Ipatinga, que está paralisado desde abril do ano passado e tem capacidade de produção de aproximadamente 2 mil toneladas diárias.

A Usiminas prevê vendas de 5 milhões de toneladas de aço este ano, sendo 1,2 milhão a 1,3 milhão de toneladas no segundo trimestre. O metal já teve alta de aproximadamente 50% desde o início do ano e as siderúrgicas que operam no país já planejam novos reajustes em junho e julho.

Investimento

No documento assinado pelo vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores, Alberto Ono, a companhia afirmou ainda que fez uma revisão do valor do projeto, que deve consumir investimentos de R$ 2,09 bilhões.


Esta é a segunda revisão do custo da reforma, orçada originalmente em R$ 1,2 bilhão, valor posteriormente majorado para R$ 1,86 bilhão.

Na nota, a Usiminas informou que o custo do investimento foi revisto "em função de expressiva desvalorização cambial acumulada desde a última atualização do projeto, além do incremento significativo no custo de materiais e serviços necessários à sua execução".

A companhia declarou ainda que a atualização na reforma do alto-forno 3 não altera a projeção de investimentos para 2021, de R$ 1,5 bilhão. No ano passado, o Capex da empresa atingiu R$ 799 milhões, o maior nível desde 2014.



Fonte: Notícias de Mineração do Brasil

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