St. George conclui aquisição do Projeto Araxá

A mineradora confirmou ainda que os estudos de exploração e desenvolvimento do projeto terão início ainda este ano

A St. George concluiu a aquisição dos direitos minerários da Itafos, referente ao Projeto Araxá, localizado em Minas Gerais, para a exploração de nióbio e terras raras.

Segundo o contrato de compra e venda, no primeiro pagamento, a Itafos recebeu US$ 10 milhões e 266,7 milhões de ações ordinárias, que representam 10% do capital social da St. George, a um preço de 0,032 dólar australiano cada.

A mineradora ainda vai realizar o pagamento de US$ 6 milhões em um período de nove meses e US$ 5 milhões em 18 meses, concluindo as obrigações financeiras.

Além disso, o acordo estabelece que a Itafos terá opção de adquirir, em até dois anos, 86,1 milhões de ações ordinárias da St. George a um preço futuro de 0,04 dólares australianos, e poderá receber 11 milhões de direitos de performance, baseados em metas a serem atingidos, convertíveis em ações, quando as metas forem alcançadas.

“Este é um dia histórico, que marca uma nova fase para a St. George. Com o Projeto Araxá, passamos a atuar no relevante mercado global de nióbio”, afirma o diretor-presidente da St. George, John Prineas.

O diretor de ESG e desenvolvimento técnico da St George – Projeto Araxá, Thiago Amaral, reforça que a proposta é de um modelo de negócio dinâmico na mineração, com as melhores práticas sustentáveis de produção e gestão.

“Estamos dando a largada com o compromisso de atuar de maneira conjunta com o estado e com a cidade de Araxá”, comenta Amaral.

A mineradora confirmou ainda que levantou capital para os estudos de exploração e desenvolvimento do Projeto Araxá, que terão início ainda este ano.

A conclusão dos estudos busca a pré-viabilidade do projeto e estão previstas as seguintes etapas:

– Programa de perfuração de aproximadamente 5.000 metros,com início previsto para março

– Estimativa inicial de recursos minerais conforme o padrão JORC- Análise químicas e testes metalúrgicos, que inclui a produção de amostras de produtos de nióbio e terras raras para a validação em potenciais clientes

– Levantamentos ambientais, patrimoniais e geotécnicos para fins de licenciamento.

Fonte: Revista Mineração