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Quatorze mineradoras pretendem investir R$ 8,8 bilhões em nove cidades de Goiás

O governo de Goiás assinou um protocolo de intenções sobre investimentos de R$ 8,835 bilhões feitos por mineradoras em nove municípios do estado. A maior parte dos investimentos, mais de R$ 7 bilhões, devem ser direcionados para as regiões norte e centro, onde a economia gira em torno do setor mineral.


O protocolo foi assinado pelo governador Ronaldo Caiado (DEM) no domingo (24) durante uma videoconferência. As companhias investidoras se dividem entre multinacionais e grupos brasileiros. Os investimentos previstos são em operações de terras raras em Minaçu; ouro e cobre em Alto Horizonte; ouro em Crixás, Mara Rosa e Pilar de Goiás; níquel em Barro Alto; cassiterita em Nova Roma; fosfato em Montes Claros de Goiás; e nióbio em Catalão.

O titular da Secretaria de Indústria Comércio e Serviços de Goiás (SIC), Adonídio Neto Vieira Júnior, relatou no evento que foi formada uma força-tarefa para acompanhamento das licenças ambientais há oito meses, após uma reunião com as mineradoras que realizariam os investimentos.

Desde então, segundo ele, quase 70% dos processos estão concluídos ou em fase final de aprovação e que equipes do governo têm visitado todas as plantas de mineração para "destravar" questões relacionadas a benefícios fiscais.

Caiado afirmou que deseja que o Estado se torne uma referência na agilidade do licenciamento ambiental. "Temos compromisso com o meio ambiente, mas precisamos da produção e da geração de empregos", declarou.

O presidente do Sindicato das Indústrias Extrativistas do Estado de Goiás, Luiz Antônio Vessani, afirmou que "a questão mais nevrálgica é a ambiental", ao falar das dificuldades enfrentadas pelas mineradoras no estado. Ele também apontou outros desafios de Goiás em relação à mineração, como a necessidade de agregar valor ao produto mineral; problemas de logística com ênfase no transporte, o que dificulta a implantação de projetos médios; e também gargalos no serviço de energia elétrica.


As informações são do site O Popular.

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