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Principais minas de ouro da América Latina têm queda na produção de 2020

  • Foto do escritor: SINDIMINA - BA
    SINDIMINA - BA
  • 1 de mar. de 2021
  • 4 min de leitura

A produção das 10 principais minas de ouro da América Latina caiu cerca de 400.000 onças em relação às previsões para 2020, uma vez que as operações foram afetadas pela pandemia do novo coronavírus. Além disso, as empresas esperam uma recuperação mínima em 2021, pois as restrições relacionadas à crise da saúde continuam afetando o volume explorado.


As 10 maiores minas da região produziram 4,54 milhões de onças (Moz) de ouro no ano passado, 406.000 onças ou cerca de 8% menos do que a projeção média original de 4,95 onças.

A produção dos 10 ativos está projetada em 4,59 onças durante 2021, de acordo com dados das empresas compilados pelo BNAmericas.

A Pueblo Viejo, na República Dominicana, maior mina de ouro da América Latina e uma joint venture entre a Barrick Gold (60%) e a Newmont (40%), produziu 903.000 onças em comparação com a previsão média original de 937.500 onças.

O volume caiu em relação às 983.000 onças de 2019. Há uma previsão de declínio ainda maior para 2021, para 812.500 onças, com base na projeção atribuível de 40% da Newmont de 325.000 onças.

A mina de Paracatu, da Kinross Gold, produziu 542.435 onças, abaixo das 619.563 onças de 2019, devido às menores taxas de processamento e recuperação, que foram parcialmente compensadas por teores mais altos.


Embora a Kinross não tenha emitido uma previsão para 2020 para cada mina, a produção excedeu a estimativa da BNamericas de 520.000 onças, com base em uma projeção de 2,4 milhões de onças para toda a empresa. A empresa espera uma produção de Paracatu de mais de 600.000 onças / ano para o período 2021-2023.

A mina de Peñasquito, da Newmont, registrou uma forte recuperação em sua operação, apesar da suspensão de seis semanas devido às medidas contra a Covid-19 adotadas no H1, com a produção aumentando para 526.000 onças em 2020, contra 129.000 onças em 2019, quando as operações foram afetadas por vários bloqueios. Mas o número ficou 49.000 onças abaixo da projeção original de 575.000 onças.

A empresa tem como meta um maior crescimento em 2021, para 660.000 onças, impulsionado por qualidades e rendimentos mais elevados.

A produção na mina Merian da Newmont, no Suriname, estava na faixa de projeção original, dentro de 5% de 465.000 onças. No entanto, o volume de 2020 foi de 461.000 onças, contra 524.000 de 2019, com uma queda adicional esperada em 2021 para 425.000 onças. Espera-se que a mineração se mova para áreas de rochas mais duras este ano, resultando em teores mais elevados e recuperações, mas taxas de processamento mais baixas.

A mina Veladero, na Argentina, que a Barrick detém em 50/50 em uma joint venture com Shandong Gold, a produção caiu no ano passado para 452.000 onças, diante das 548.000 onças produzidas em 2019, e estava substancialmente abaixo da projeção média de 510.000 onças.

A Barrick espera uma nova contração acentuada em 2021, para cerca de 280.000 onças, antes de se recuperar no ano que vem em parte de uma expansão da plataforma de lixiviação de fase 6, planejada para meados de 2021.

A mina El Limón-Guajes, da Torex Gold, no México, produziu 430.480 onças de ouro em 2020, dentro da previsão original de 420.000-480.000 onças. A produção caiu se comparado com as 454.811 onças em 2019, parcialmente devido à suspensão das atividades devido à pandemia de Covid-19. A previsão para 2021 é 430.000 onças - 470.000 onças.

A produção na mina Herradura, da Fresnillo, no México, de 425.288 onças ficou abaixo da previsão de 2019-2020 de 440.000-475.000 onças de ouro e foi significativamente menor do que as 482.722 onças em 2019. As operações sofreram com as restrições operacionais impostas pela pandemia e pela força de trabalho reduzida no local.

Embora a Fresnillo ainda não tenha divulgado uma previsão de produção atualizada para cada mina, as anteriores para 2021-2022 apontam para 340.000-410.000 onças.

A mina da Yanacocha, no Peru, que tem como proprietário majoritário a Newmont, produziu no ano passado 340.000 onças, contra as 527.000 onças em 2019. A controladora disse que as restrições relacionadas à pandemia contribuíram para uma queda acentuada na produção. O volume foi inferior às 415.000 onças projetadas inicialmente.

Uma nova queda é esperada em 2021 para 315.000 onças, já que a mina muda para operações apenas de lixiviação antes de tomar uma decisão de construção do projeto Yanacocha Sulfuros de US$ 2,1 bilhões.

A produção da mina Fruta do Norte, no Equador, Lundin Gold, excedeu a projeção original para 2020 de 200.000-220.000 onças, produzindo 242.400 onças. A operação comercial teve início em fevereiro de 2020, mas o aumento do volume foi afetado pelas suspensões decorrentes da Covid-19, que se iniciaram em março e foram até o início de julho. A empresa espera que a produção aumente para 380.000-420.000 onças em 2021.

A mina Cerro Negro, na Argentina, da Newmont, foi prejudicada pelas medidas e restrições causadas pela Covid-19 em 2020, com a produção de 216.000 onças contra as 334.000 onças de 2019 e bem abaixo da projeção original de 405.000 onças.

A empresa prevê uma recuperação moderada em 2021, para 270.000 onças, enquanto as ausências de trabalhadores ainda pesam sobre as operações.


As informações são da BNAmericas.

 
 
 

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