O presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, afirmou nesta terça-feira (27), em teleconferência com analistas sobre os resultados do primeiro trimestre, que o tripé segurança, pessoas e reparação são as palavras-chave para a companhia.
O executivo destacou que a empresa segue comprometida em reparar "integralmente" os danos causados em Brumadinho pelo rompimento da barragem da mina de Córrego do Feijão, em 2019. "Nossa missão é fazer da empresa referência em práticas ESG", frisou.
A empresa celebrou um acordo global de reparação de R$ 37,7 bilhões com o Estado de Minas Gerais, a Defensoria Pública estadual, os Ministérios Públicos Federal e de Minas Gerais, contemplando projetos de reparação socioeconômica e sociambiental, além dos mais de US$ 2,9 bilhões pagos em indenizações individuais até dezembro de 2020 pela tragédia de Brumadinho.
Bartolomeo citou as ações de apoio da mineradora para o combate à Covid-19 e lembrou que este ano já foram doados ou estão em andamento a doação de 3,4 milhões de medicamentos para intubação ao Ministério da Saúde, suficiente para gestão de 500 leitos hospitalares para um mês e meio.
De acordo com a mineradora, a Vale, junto com as companhias Engie, Itaú Unibanco, Klabin, Petrobras e Raízen, estão importando da China sedativos, neurobloqueadores musculares e analgésicos opioides, itens considerados básicos para realizar a intubação.
Além disso, lembrou que este ano serão R$ 10 milhões ao Instituto Butantan para apoiar a ampliação do Centro de Produção Multipropósito de Vacinas (CPMV).
As informações são do Valor Investe.
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