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Oceana Lithium faz descoberta no Ceará

Empresa constatou as indicações iniciais de um sistema pegmatito empilhado de lítio-césio-tântalo


A Oceana Lithium concluiu a primeira fase de perfuração nos alvos BJdB Pit, BJdB Central e BJdB East e constatou as indicações iniciais de um sistema pegmatito empilhado de lítio-césio-tântalo realmente presente no prospecto Bom Jesus de Baixo, dentro do projeto Solonópole da companhia. Foram interceptados vários pegmatitos espessos dentro do prospecto com intervalos individuais de até 16m e intervalos combinados de até 20m.

Os resultados de registro provisórios confirmaram a presença de um sistema de pegmatito de lítio-césio-tântalo (LCT) empilhado e resultados ainda pendentes de espodumênio e lepidolita – com retorno de até 3,61% e 3,16% de lítio, respectivamente, nas paredes da cava de Bom Jesus de Baixo.

O geólogo de exploração sênior James Abson disse que o programa de perfuração está agora adiantado após os problemas iniciais causados por chuvas e que a espessura dos pegmatitos cruzados em todos os três alvos foi encorajadora. “A próxima fase do programa de perfuração será testar outros alvos promissores identificados a partir de amostragem de solo realizada no início de 2023. Com nossas equipes de campo treinadas e posicionadas e uma plataforma de perfuração mobilizada no local, o projeto está entrando em uma fase empolgante”, acrescentou. A área do projeto Solonópole, de 124 km2, apresenta cerca de 17 km de afloramento intermitente de pegmatitos contendo lítio e abrange locais históricos de mineração artesanal que anteriormente eram extraídos de lítio, coltan (tântalo e nióbio) e estanho.

Além do programa de perfuração de reconhecimento da Fase 2 em andamento, que testará três outros alvos de afloramento de pegmatito, bem como alvos de pegmatito que coincidem com anomalias de solo em outras partes do projeto, a Oceana também levou uma lâmpada ultravioleta e um scanner XRF portátil para o local para auxiliar na identificação de interceptações de pegmatitos. Embora não substitua os ensaios, a lâmpada ultravioleta identifica o espodumênio por sua fluorescência laranja-rosa, enquanto o scanner XRF ajudará a identificar interceptações de pegmatito, bem como a mineralização de lítio e lítio-pathfinder.

A Oceana também concluiu uma pesquisa com drones RTK para fornecer um Modelo Digital de Terreno (DTM) preciso e uma fotografia ortomosaica de alta resolução da área perfurada. Segundo a Oceana, esta informação superficial será utilizada para modelagem 3D.

O planejamento está em andamento para levantamentos experimentais de sensoriamento remoto hiperespectral e levantamentos geofísicos magnéticos e radiométricos de alta resolução. A Oceana também começará a planejar a perfuração de preenchimento na área de BJdB para testar o potencial down-dip e along-strike dos pegmatitos identificados assim que os resultados da primeira passagem forem recebidos.


Fonte: Brasil Mineral, assine e tenha acesso a um vasto conteúdo de notícias do setor mineral

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