As mudanças estão acontecendo disparadamente e práticas de inovação não param de surgir. Na mineração não é diferente. Startups dessa área estão criando aplicativos, passaportes digitais, programas de segurança e rastreabilidade para modernizar e inovar as negociações entre mineradoras e compradores de todas as partes do mundo.
As tendências mais atuais nas áreas da tecnologia, finanças e ESG (Ambiental, Social e Governança) voltadas para o mercado de mineração foram discutidas no evento on-line Connect mine. Para gerar as inovações que o mercado precisa, o futuro da área e as práticas internacionalmente reconhecidas como as melhores foram abordados no webnário.
O evento contou com a participação de especialistas: Felipe Stark (CTO na Minespider Especialista), Guillaume Légaré (Head – América do sol, Toronto Stock), Valdir Farias (especialista em finanças para mineração), Patrícia Procópio (Presidente Women in Mining Brasil), Marilia Abrão (fundadora da consultoria GEOMZ), Márcio Remédio (diretor de Geologia e Recursos Minerais da CPRM), Manuel Correa (CEO da startup AdamaNT) e Rafael Brant (idealizador e cofundador do Jazida).
“Grandes nomes da mineração se reuniram para debater o investimento em mineração, melhores práticas e tendências do mercado, inovação e otimização na solução de problemas com tecnologia. Além disso, apresentamos a construção inédita de um banco de inteligências acessível e que se encontra de forma periódica para para acelerar mudanças”, conta Eduardo Gama, CEO da Minery, startup voltada para a modernização do mercado de mineração.
A mais nova inovação no mercado da mineração é a rastreabilidade, em que passaportes digitais criados pela Minespider são usadas para a rastreabilidade de matéria-prima. Assim, juntamente com as certificações do Certimine, criado pela Minery, agregam informações através da cadeia, desde informações, logísticas, análises e quaisquer outras informações que possam garantir a a rastreabilidade do produto até o cliente final.
“A blockchain é usada para registrar transações e rastrear ativos. Assim, o processo é mais seguro, pois temos dados das mineradoras que permitem ver se a empresa tem boa procedência. Temos uma parceria com a Minery, em que colocamos toda a certificação e as transações através do blockchain para trazer segurança a todos”, relata o CTO na Minespider, Felipe Stark.
“Temos uma vasta experiência em mineração e queríamos mostrar para as mineradoras brasileiras que é possível atuar com inovação, eficiência, tecnologia e respeito ao meio ambiente. Connect mine atingiu nosso objetivo e foi incrível. Ano que vem faremos esse evento novamente de forma híbrida, para podermos debater com mais especialistas”, concluiu o CMO da Minery, Raphael Jacob.
Fonte:https://diariodocomercio.com.br/
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