Estão saindo do papel dois projetos que quebram alguns paradigmas na história da mineração de ferro no País: o da Bamin, na Bahia, e o da SAM (Sulamericana de Metais), na região norte de Minas Gerais.
O projeto da Bamin, localizado no município baiano de Caetité, que começou a produzir em pequena escala hematita de alto teor, enquanto aguarda a implantação da Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste), que liga a região ao porto de Ilhéus, para iniciar a instalação do projeto em grande escala (20 milhões de toneladas/ano), tem o mérito de colocar a Bahia na lista de estados brasileiros produtores de minério de ferro, que até então era integrada apenas por Minas Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul. Até algumas décadas atrás, era difícil crer que a Bahia poderia se tornar um produtor de minério de ferro.
Já o empreendimento da SAM, que se encontra em fase de licenciamento, além de inserir o norte de Minas Gerais – uma região com os mais baixos níveis de IDH no estado – no mapa da mineração, possibilita o aproveitamento de um minério que tem um teor in situ de apenas 20% de Ferro. Para se ter uma ideia do que isto significa, basta dizer que há vários milhões de toneladas de rejeito de minério de ferro estocado em barragens de rejeitos com teor bem acima disso. Tanto que começaram a ser reprocessados.
Estes dois projetos são o destaque na edição 402 de Brasil Mineral, que traz ainda uma precisa análise do novo normal na indústria de agregados e uma entrevista exclusiva com o vice-presidente de Vendas e Serviços Brasil da Metso:Outotec, explicando o que a junção das duas empresas traz de positivo para o mercado brasileiro de mineração.
Acesse a edição em www.brasilmineral.com.br/revista/402
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