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Mineração baiana cresce em meio à pandemia


Dados da Agência Nacional de Mineração (ANM) mostram que, na Bahia o setor mineral cresceu 63% até outubro, comparado com o mesmo período do ano passado. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) do Estado, a balança comercial baiana de bens minerais apresenta saldo positivo de R$ 1,4 bilhão no intervalo de janeiro a agosto de 2020.

Na semana passada, estudo do Ministério da Economia realizado com base nos dados de faturamento a partir de notas fiscais eletrônicas nas bases da Receita Federal mostrou que a mineração foi o setor que mais cresceu no país no período de abril a julho, auge das medidas para tentar conter a disseminação do coronavírus no Brasil.

Para o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Antonio Carlos Tramm, os números da ANM que mostram o bom desempenho do setor no Estado durante o período são muito animadores, mas o benefício social é inestimável. 

"Mais animador ainda é ver que o setor garantiu emprego e renda para dezenas de milhares de baianos neste período difícil. Nossa mineração foi e continuará sendo um pilar de sustentação e fonte de dignidade para uma parte significativa das famílias no nosso estado", diz.

Para o diretor de operações da Mineração Caraíba, Manoel Valério, os resultados positivos são fruto de muito planejamento, protocolos rígidos de segurança e apoio às comunidades. "Nós tomamos todas as medidas possíveis para continuar produzindo sem colocar em risco nossos colaboradores e suas famílias", disse ele. 

"A mineração é imprescindível para as outras indústrias e se o setor parasse haveria risco de desabastecimento. A agricultura, por exemplo, depende de produtos minerais como fosfatos, calcário. Nosso cobre vai para geladeiras, eletrônicos, inclusive os respiradores hospitalares", completou Valério.


Com informações do Correio 24 Horas.


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