A mineradora canadense Great Panther Mining, controladora da Mina Tucano Ltda., em Pedra Branca do Amapari/AP manifestou-se sobre a repercussão do pedido de recuperação judicial formalizado junto à justiça brasileira e canadense. No comunicado, a empresa justifica os motivos para a crise financeira que afetou o projeto de produção de ouro, dentre eles a inflação, o excesso de chuvas, problemas técnicos e até intercorrências com forneceddores de equipamentos.
A empresa também se diz aberta tanto a buscar parceiros para a continuidade de suas operações no Amapá, como também sugere estar aberta a vender o sistema todo a um “investidor qualificado”.
No comunicado, a empresa informa aos seus colaboradores, parceiros comerciais e ao público em geral que, foi em 9 de setembro de 2022, que o Juízo da 1ª Vara Empresarial Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro deferiu o pedido de processamento da recuperação judicial da Mina Tucano e suas sócias.
O deferimento do ajuizamento confirma o entendimento da administração da Mina Tucano de que a recuperação judicial é a medida mais adequada para preservar as atividades e função social da Mina Tucano, viabilizando a otimização de sua estrutura de capital e sua adequação à situação operacional, financeira e econômica que tem enfrentado nos últimos meses, especialmente diante de problemas geotécnicos na cava Urucum Centro-Sul, bem como da “conjuntura externa que abarca a pressão inflacionária em 2022, chuvas acima do normal e o atraso na disponibilização e mobilização de equipamentos pelos principais fornecedores”, pondera a companhia.
Com isso, a Mina Tucano também reafirma seu compromisso de buscar uma solução ordenada e coordenada com os interesses dos seus colaboradores e parceiros comerciais, sempre com o objetivo de evoluir na reorganização gradual das atividades e preservar a função social da Mina Tucano. A expectativa é de que o ajuste da estrutura de capital viabilizará a geração de empregos, de receita e tributos, sempre reforçando o compromisso da Mina Tucano com as comunidades locais, o Estado do Amapá e parceiros locais.
Fonte: Cleberbarbosa.net
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