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Mineração Serra Verde fecha venda de terras raras a partir de 2022

A Mineração Serra Verde irá comercializar a sua produção de concentrado de terras raras do projeto em Minaçu (GO) a partir de 2022, quando está previsto o início da operação. A companhia não informou com quem foi fechado acordo e disse apenas que os produtos serão comercializado com “líderes do mercado global”.


De acordo com a mineradora, a construção do projeto está prevista para ser concluída até o fim de 2021 e a futura mina terá capacidade para produzir 7 mil toneladas por ano de concentrado de terras raras, com vida útil estimada em 24 anos.

O vice-presidente executivo da companhia, Luciano Borges, afirma que o objetivo é ter uma operação "ambientalmente amigável, socialmente responsável e com posicionamento competitivo no mercado global".

"Ancorado nesses pilares, de respeito ao meio ambiente, responsabilidade social e governança corporativa, somos o único projeto no mundo com condições reais de atender ao rápido crescimento da demanda por terras raras em curto prazo. E temos expectativa de alcançar de 5% a 6% do market share do mercado global ainda na primeira fase da operação", disse o executivo durante o V Seminário Brasileiro de Terras Raras, realizado pelo Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear (CDTN), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

A empresa destaca a sustentabilidade do seu empreendimento e a eliminação da necessidade do uso de barragem de rejeitos.

"Em 2020, a companhia anunciou melhorias no processo produtivo, permitindo a reciclagem total da água e dos reagentes utilizados para extrair e concentrar as terras raras contidas em seu minério, bem como a eliminação do uso de ácidos comumente empregados na extração de terras raras por lixiviação. Com isso, conseguiu eliminar, também, a necessidade de uma barragem de rejeitos, já que toda água resultante do processo e os demais são 100% reciclados no processo, permitindo a geração apenas de resíduos sólidos e inertes, conferindo mais sustentabilidade e segurança à operação", declarou a mineradora em nota.


As terras raras, que englobam um conjunto de 17 elementos da tabela periódica, são produzidas e consumidas majoritariamente na China, que detém 90% da produção mundial. Nos últimos anos, o país asiático impôs restrições de exportação, reservando sua produção para o mercado interno, "o que aumenta ainda mais a procura por esses minerais no mundo", segundo a Serra Verde.

"São insumos para indústrias de alta tecnologia, ligadas à energia limpa e à telemobilidade, tais como: lasers de aplicação industrial e médica; equipamentos de tomografia, cerâmicas e ligas metálicas especiais; e super-ímãs, para a produção de veículos elétricos e turbinas eólicas", finaliza.


Fonte: Notícias de Mineração do Brasil.

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