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MG e STF buscam repactuação de acordo por tragédia em Mariana

O governo de Minas e Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam uma repactuação do acordo sobre as indenizações pela tragédia de Mariana (MG), ocorrida em 2015, quando a barragem de Fundão da Samarco se rompeu causando 19 mortes e uma das maiores tragédias ambientais do país.


A possível repactuação foi tema de reunião entre o governador mineiro, Romeu Zema (Novo) e o presidente do STF, Luiz Fux, na terça-feira , quando o judiciário apresentou uma série de ações para intermediar as negociações entre municípios, órgãos públicos e as empresas.

"O CNJ apresentou um conjunto de ações que orientarão o início das negociações entre os governos de Minas Gerais, Espírito Santo, União, Ministérios Públicos Federal e Estaduais, Defensorias Públicas Federal e Estaduais, Judiciário, as empresas Vale, BHP Billiton e Samarco", destaca o governo de Minas em nota.

As reuniões entre MG, STF e demais Poderes tiveram início em abril, com o objetivo de definir um plano aperfeiçoado e definitivo para a efetivação das medidas compensatórias ambientais e socioeconômicas causadas pelo rompimento da barragem da Samarco. O segundo encontro ocorreu no início deste mês.

"Minas Gerais dá total apoio a esta iniciativa. Estamos há mais de cinco anos, junto com o governo do Espírito Santo, assistindo a uma solução que, na velocidade atual, ainda vai levar anos para ser encaminhada. Nós, estados, temos a mesma visão de que uma celeridade maior é muito bem-vinda, e estaremos aptos a avaliar e construir a melhor compensação", declarou Zema.

O rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, aconteceu em no dia cinco de novembro de 2015 e causou a morte de 19 pessoas. Outras 500 mil foram atingidas ao longo da bacia hidrográfica do rio Doce, que recebeu milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério provenientes da barragem.


Fonte: Notícias de Mineração do Brasil

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