A meta da produtora de ouro é zerar emissões de carbono até 2050
No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, a AngloGold Ashanti anuncia que alcançou a marca de 52% de queda na emissão de gases de efeito estufa no Brasil, na comparação com 2021 (ano base).
Para chegar a esse resultado, a companhia adotou políticas específicas e destinou investimentos para ações de descarbonização. Em 2022, a mineradora passou a ter 100% do consumo de energia elétrica em território brasileiro proveniente de fontes renováveis.
A energia elétrica consumida pela AngloGold Ashanti tem o Certificado de Energia Renovável (Cemig-REC), concedido pela companhia de energia. As ações agora estão voltadas para zerar as emissões líquidas de GEE de escopos 1 e 2 até 2050.
Em 2023, a produtora de ouro investiu aproximadamente R$ 31,3 milhões em ações relacionadas à gestão ambiental no Brasil e, por meio de sua estratégia ESG, mantém diversos programas e ações que envolvem seu compromisso ambiental.
As iniciativas implementadas pela empresa reforçam o compromisso com a sustentabilidade e a preservação ambiental. Neste contexto, o vice-presidente de suporte operacional e energia da AngloGold Ashanti, Ewerton Trindade, ressalta que a companhia mantém a sustentabilidade como base de sua atuação.
“Aderentes aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, aos valores da nossa empresa e às propostas do Acordo de Paris, promovemos uma estratégia global para redução de emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE). Nossa meta global era reduzir 30% da emissão de carbono até 2030, o que foi alcançado já em 2022 nas operações brasileiras. Neste sentido, seguimos engajados com iniciativas para novas reduções”, afirma.
Conheça mais projetos
Também com foco na descarbonização, a AngloGold Ashanti tem implementado projetos de energia renovável, de uso de fontes energéticas de baixa emissão e estudos de novas ações, como a eletrificação da frota.
Em março deste ano, a produtora de ouro iniciou a operação de uma carregadeira 100% elétrica na Mina Cuiabá, em Sabará, cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O veículo é o primeiro em operação em uma mina subterrânea no Brasil e, comparado com a versão tradicional a diesel, é zero emissão de carbono, funciona a baterias e tem sistemas com taxas mínimas de emissão de calor e ruídos, aumentando a segurança.
O equipamento possui ainda o aumento potencial de 8% em sua produtividade de carregamento, em razão do ganho em velocidade e deslocamento gerado pelo torque instantâneo. O planejamento da empresa é substituir mais duas carregadeiras a diesel por equipamentos elétricos até 2025 e concluir o processo com toda a frota deste tipo de veículo até o final de 2027.
Além disso, a empresa investe em projetos de eficiência energética, com destaque para a eletrificação de suas estações de bombeamento, ampliação do sistema de controle de abastecimentos para todos os seus postos de combustíveis, e a otimização do sistema de ventilação sob demanda no subsolo de suas minas.
A empresa também mantém mais de 10,5 mil hectares de áreas de preservação ambiental e conta com o Centro de Educação Ambiental (CEA), em Nova Lima, que é um dos primeiros espaços corporativos dedicados à preservação e conscientização ambiental no Brasil.
Criado em 2000, o CEA é aberto à população em um privilegiado ponto de Mata Atlântica preservada. “Temos como propósito a mineração para o desenvolvimento das pessoas e da sociedade. Isso só é possível pelo compromisso com o meio ambiente, a partir da preservação ambiental, da defesa do planeta e da biodiversidade”, afirma o vice-presidente de Sustentabilidade e Assuntos Corporativos da AngloGold Ashanti, Othon Maia.
Fonte: Revista Mineração & Sustentabilidade
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